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    Rebanho bovino cresce mais de 14% no Acre e chega a 4,6 milhões de cabeças

    Por Renato Menezes, g1 AC — Rio Branco

    O rebanho bovino do Acre cresceu pelo quinto ano consecutivo e chegou a mais de 4,6 milhões de cabeça em 2022. Os dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram divulgados nesta quinta-feira (21) e seguiu a tendência de alta apresentada em 2021, quando o quantitativo era de pouco mais de 4 milhões.

    O efetivo, segundo o levantamento, cresceu 14,5%, sendo este um desempenho acima do patamar observado nos últimos quatro anos, que se estabelecia abaixo de 8,4%.

    As regionais do Acre com os percentuais de participações no número de rebanho bovino do estado são:

    • Baixo Acre: 54% do rebanho bovino (2.519,796 cabeças);
    • Alto Acre: 20% (925.892 cabeças);
    • Purus: 13% (601.397 cabeças);
    • Tarauacá/Envira: 10% (543.289 cabeças); e
    • Juruá: 3% (135.007 cabeças).

    Observou-se, no estudo, que apesar de a regional do Juruá ser a que menos tem participação no quantitativo geral, esta apresentou crescimento de 32% no rebanho com relação a 2021.

    Em 2022, os cinco maiores rebanhos bovinos estão em Rio Branco, com mais de 619 mil; Sena Madureira, com mais de 486 mil; e Senador Guiomard, com mais de 486 mil. Em seguida, vem Porto Acre (367.660) e Brasiléia (352.222).

    A soma dos cinco primeiros resultam em 48% do rebanho estadual, ou seja, quase metade do quantitativo de 2022.

    Carne de ave

    O segundo maior rebanho é de galináceos com 2,572 milhões de cabeças, registrando queda de 1,75% em relação a 2021, totalizando o segundo ano de queda do efetivo. No ano em questão, tinha-se o total de 2,6 milhões e, em 2020, o estado contava com quase 2,8 milhões de cabeças.

    Apesar da queda, o levantamento aponta que a demanda por frango e ovos fe galinha permaneceu aquecida.

    A regional do Baixo Acre foi a que mais teve participação no quantitativo final: 36%, com mais de 924 mil cabeças. O maior efetivo é de Brasiléia, com mais de 377 mil, com presença da avicultura de corte.