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    Comando Vermelho e PCC “rejeitaram” metralhadoras furtadas do Exército

    Por CARLOS CARONE , MIRELLE PINHEIRO, METRÓPOLES

    O objetivo dos autores que furtaram o arsenal de guerra do Exército em São Paulo, com metralhadoras .50 e calibre 7,62, era fazer muito dinheiro aumentando o poder bélico das duas maiores facções criminosas do país — a paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) e a carioca Comando Vermelho (CV). No entanto, o mau estado de conservação e a ausência de uma peça fundamental esfriaram o interesse.

    Em uma primeira negociação com integrantes do CV que comandam o tráfico no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, os fornecedores não conseguiram emplacar a venda em razão da ausência de uma fita metálica necessária para inserir a munição nas armas. A peça é de uso controlado pelo Exército, ou seja, difícil de ser adquirida no mercado. A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes da inteligência da Polícia Civil do Rio.