Desde a última segunda-feira (22), pacientes com papilomatose respiratória recorrente (PRR) fazem parte agora do grupo prioritáro para receber a vacina contra o HPV.
📝 Segundo a pasta, essa decisão foi motivada por estudos que mostram os benefícios da vacina como tratamento complementar, reduzindo significativamente o retorno da doença em pacientes vacinados.
Isso porque a PRR é uma condição rara causada pelo próprio HPV. O quadro clínico é caracterizado por verrugas nas vias respiratórias. O tratamento cirúrgico é comum, mas as recorrências são frequentes e podem ser graves, especialmente em crianças.
Por isso, desde 2006, a vacina contra o HPV tem sido considerada como parte do tratamento, com resultados encorajadores.
🩺 A vacina estará disponível com prescrição médica e, para menores de 18 anos, é necessário consentimento dos pais.
Recentemente, a pasta também anunciou que a vacina contra o HPV, um vírus associado a mais de 90% dos casos de câncer de colo do útero, será aplicada em dose única no Sistema Único de Saúde (SUS).