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    O Ministério da Saúde incluiu um novo grupo para vacina do HPV e vai incorporar um medicamento para pacientes que vivem com HIV

    Por Roberto Peixoto, g1

    Desde a última segunda-feira (22), pacientes com papilomatose respiratória recorrente (PRR) fazem parte agora do grupo prioritáro para receber a vacina contra o HPV.

    📝 Segundo a pasta, essa decisão foi motivada por estudos que mostram os benefícios da vacina como tratamento complementar, reduzindo significativamente o retorno da doença em pacientes vacinados.

    Isso porque a PRR é uma condição rara causada pelo próprio HPV. O quadro clínico é caracterizado por verrugas nas vias respiratórias. O tratamento cirúrgico é comum, mas as recorrências são frequentes e podem ser graves, especialmente em crianças.

    Por isso, desde 2006, a vacina contra o HPV tem sido considerada como parte do tratamento, com resultados encorajadores.

    🩺 A vacina estará disponível com prescrição médica e, para menores de 18 anos, é necessário consentimento dos pais.

    Recentemente, a pasta também anunciou que a vacina contra o HPV, um vírus associado a mais de 90% dos casos de câncer de colo do útero, será aplicada em dose única no Sistema Único de Saúde (SUS).