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    Protestos pró-Palestina se espalham pelas universidades americanas e viram tema eleitoral para Biden e Trump

    Por g1

    Há mais de uma semana, uma onda de protestos atinge algumas das universidades de maior prestígio dos Estados Unidos, como Columbia, Harvard e Yale. Os manifestantes são contra a atuação de Israel na guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza — e pedem para que as instituições de ensino cortem laços com Israel e também com empresas que, segundo os alunos, viabilizam a guerra.

    O epicentro desse movimento é a Universidade Columbia, em NY, onde há um acampamento de ativistas com bandeiras palestinas e mensagens de solidariedade a Gaza.

    Parte da comunidade universitária se incomodou com os protestos: alunos e professores judeus afirmam que as manifestações têm se tornado antissemitas, e que eles têm medo de pisar nos campi.

    Shai Davidai, um professor da faculdade de administração da Universidade Columbia, em Nova York, afirmou que foi impedido de entrar em uma parte do campus. Davidai é um judeu israelense americano.

    As reitorias de diversas universidades americanas chamaram a polícia. Segundo o jornal inglês The Guardian, houve protestos em mais de 40 universidades até a sexta-feira (26). A agência de notícias Associated Press, dos EUA, relata prisões em 11.

    Mais de 500 pessoas foram presas — mais de 200 só neste sábado (27).