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    “Não foi um acidente. Foi um assassinato”, diz comerciante que perdeu a filha em queda de avião no Acre

    Por Resley Saab , Contilnet Notícias

    O pai de uma das vítimas da queda do avião Cessna Skylane 182 PT-JUN, em Manoel Urbano, reclamou nesta terça-feira (30) sobre uma suposta lentidão com que o caso vem sendo tratado pelas autoridades policiais e judiciárias. No acidente, o comerciante Francisco Ferreira Chaves, de 55 anos, perdeu a filha, Suanne Camelo Chaves, 30, quando o avião caiu numa fazenda, um quilômetro depois de decolar do aeródromo de Manoel Urbano (município a 155 quilômetros de Rio Branco).

    Na tragédia, o comerciante peruano Sidney Estuardo Hoyle Vega, que morava no Acre, morreu no local, enquanto Suani faleceu semanas depois, na ala de queimados de um hospital em Manaus para onde tinha sido transferida com outras vítimas.

    “Não foi um acidente. Foi um assassinato. Minha filha e o Hoyle foram assassinados pelo proprietário do avião, que sabia das suas limitações de peso, mas sempre foi irresponsável a cada voo que fazia”, vocifera Francisco, o Chico Aladia, como é mais conhecido em Santa Rosa do Purus, cidade sem ligação terrestre com Manole Urbano, a cerca de 80 quilômetros em linha reta e o destino daquele voo fatídico.