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    Edvaldo Magalhães defende recomposição da tabela da Educação em duas parcelas

    Por José Pinheiro

    O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) defendeu a restruturação da tabela da Educação em duas parcelas. Em reunião da Comissão de Educação realizada hoje (25), na Assembleia Legislativa, o parlamentar defendeu a ideia. Ele mencionou que há um aumento na arrecadação e frisou que os dados divulgados pelo governo federal apontam para isso.

    “Encerro com um apelo: eu acho que essa mesa, após encerrar essa reunião, ela não pode se desfazer, inclusive ampliando com outros entes que não estão presentes como o Sinproacre. Ela não deve se desfazer. Vamos esperar o que vai acontecer em julho? Vamos. Eu toparia ir para a frente da minha categoria e propor. Eu tenho certeza que os números de julho vão surpreender inclusive as projeções do Sérgio Roberto, que são bem conservadoras, bem realista e bem seguras. E vamos deixar a Secretaria mais confortável ou sem o argumento de julho”, disse Edvaldo Magalhães.

    Ainda em sua fala, o parlamentar disse que é preciso devolver à dignidade aos trabalhadores da Educação, com a recomposição da tabela. “Nós podemos fechar esse ano devolvendo o mínimo de dignidade para àqueles que foram de forma traiçoeira golpeados pelo governo. Na história da Educação não tivemos uma medida tão dura como foi a retirada da estrutura da tabela. Todas as vezes que os sindicatos me procuram, eu digo: ‘eu não discuto aumento’. A única coisa que me move discutir é a restruturação da tabela, porque é reconquistar a nossa dignidade, daquilo que doeu muito ser retirado os nossos avanços”.

    E acrescentou: “a pancada foi de uma vez e a devolução deve ser, no mínimo, de duas vezes. Já vai ser uma concessão que a categoria faria para com a Secretaria de Educação”.

    O governo do Estado, por meio do secretário Aberson Carvalho, propõe o pagamento da tabela em três parcelas anuais, sempre no mês de outubro. Seria 1% em outubro deste ano, mais 1% em outubro de 2025 e mais 1% em outubro de 2026, completando os 10%. Atualmente a tabela está em 7%, com a lei aprovada em 2021, que retrocedeu o percentual de 10% para 7%.