No Estado do Acre, onde nas duas últimas eleições presidenciais, Bolsonaro obteve mais de 70% dos votos e praticamente todos os candidatos apoiados por Lula foram derrotados. Inclusive, o PT sequer conseguiu eleger um representante para a ALEAC ou Congresso Nacional, estarão unidos no mesmo palanque em 2024 nas eleições municipais.
A união entre bolsonaristas e lulistas começam em Rio Branco, capital. O PT que governou o maior colégio eleitoral por 14 anos e alguns meses, consecutivos. Contudo, nesta eleição não terá candidato. Vai apoiar o ex-prefeito Marcus Alexandre , que migrou da legenda para o MDB. A coligação será composta por Psol, PT e PCdoB, além do Republicanos, comandado pelo deputado federal bolsonarista, Roberto Duarte.
Na terra do açaí, leia-se Feijó, Sargento Cadmiel Bonfim ( UB), que conta com o apoio do senador bolsonarista, Alan Rick , presidente da legenda, que já teve a rede social suspensa por decisão do ministro Alexandre de Moares, terá Francimar Fernandes ( PT), na condição de vice-prefeito.
A saga no Estado do ambientalista Chico Mendes e da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva ( Rede) continua. Em Cruzeiro do Sul, segundo maior colégio eleitoral, o PT , PCdoB e PL estarão na mesma coligação majoritária. Os partidos compõem com o Progressistas, que terá Zequinha Lima concorrendo à reeleição. Aqui, o palanque terá os apoiadores de Lula e Bolsonaro, como visto na convenção, de mãos dadas. Os senadores Márcio Bittar e Alan Rick que votam com o governo no Congresso, pelos ministérios que o UB têm, mas criticam o petista no Acre para não perder votos, estão juntos no mesmo projeto eleitoral.