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    Edvaldo Magalhães diz que greve da Educação poderia ter sido evitada se o governo tivesse cumprido o que prometeu em 2022, antes das eleições

    Por José Pinheiro

    Em discurso nesta quarta-feira (7), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que a greve da Educação, deflagrada hoje, poderia ter sido evitada pelo governo, se tivesse cumprindo o que se comprometeu em ata assinada em 2022. Na época, secretários do governo Gladson Cameli se comprometeram em inserir nas leis orçamentárias para o exercício de 2023, a recomposição dos 3% retirado da tabela do PCCR da Educação.

    “Essa greve poderia ter sido evitada. ‘Ah, mas tem as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal’. Você faz o acordo e aplicar na forma que ela surgir. Pode ser aplicado no final do ano e pode ser aplicado no próximo ano. Mas, que os recursos são suficientes e podem rever essa injustiça cometida com a Educação, isso sim. São suficientes e precisam de uma saída”, afirmou.

    E acrescentou: “Sabe porque fizeram essa ata? Porque estava na eleição. E o escândalo de tirar a conquista da Educação foi tão grande, estava pegando tanto, que precisava garantir que voltariam atrás. E, eu encerro, lembrando aqui da nossa audiência pública. O secretário Alysson veio e os números apresentados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação foram incontestes. O Aberson só teve uma saída. Disse: ‘olha, vamos esperar a execução fiscal do mês de julho e no final a gente senta para tomar a nossa decisão’. Está comprovado que é possível recompor a tabela em duas parcelas. Está comprovado pelo estudo feito pela Universidade Federal do Acre, apresentado pelo professor Sérgio Roberto”.