Uma operação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco/CE), deflagrada nesta quinta-feira, 1º, mirou um suposto esquema de lavagem de dinheiro que agia tanto no Ceará, quanto no Acre. Batizada de “Boiúna”, a operação encontrou indícios de que um casal teria movimentado, entre 2017 e 2022, cerca de R$ 10 milhões sem que tivessem lastro econômico compatível. A suspeita é de que esse dinheiro tenha origem ilícita, especificamente, do tráfico de drogas.
Batizada de “Boiúna”, a operação encontrou indícios de que um casal teria movimentado, entre 2017 e 2022, cerca de R$ 10 milhões sem que tivessem lastro econômico compatível. A suspeita é de que esse dinheiro tenha origem ilícita, especificamente, do tráfico de drogas.
Conforme divulgado pela Polícia Federal, o branqueamento do dinheiro era feito a partir de empresas de fachada, assim como também se dava através de “sucessivos refinanciamentos de veículos de alto valor”.
O coordenador da Ficco, o delegado federal Igor Conti, detalhou que o casal se apresentava como empresário, mas as empresas geridas por eles ou não possuíam existência física no Acre, ou tinham bem menos funcionários que o necessário para o porte que diziam ter.
Conforme o delegado, foi constatado o caso, por exemplo, de uma empresa de 35 anos de existência que não tinha funcionários. Essas supostas empresas eram localizadas, sobretudo, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, e declaradamente atuavam do ramo de nutrição animal.