Conforme o IBGE, em 2023, no Acre, de um total de 918 mil moradores dos seus 295 mil domicílios, 32,8% estavam em situação de insegurança alimentar, cerca de 301 mil pessoas.
O IBGE, considera domicílio em situação de insegurança alimentar aquele em que seus moradores, nos últimos três meses, passaram por ao menos uma das seguintes situações: tiveram a preocupação de que os alimentos acabassem antes de poderem comprar ou receber mais comida, lhes faltaram alimentos antes que tivessem dinheiro para comprar mais comida, ficaram sem dinheiro para terem uma alimentação saudável e variada, e comeram apenas alguns poucos tipos de alimentos que ainda tinham por que o dinheiro acabou.
Acre obteve o 14ªposição dentre os estados com melhor percentual de pessoas com segurança alimentar.
Com 67,2% dos moradores em domicílios com segurança alimentar, o Acre figura como o 14º estado mais bem colocado no ranking brasileiro. Dentre os sete estados que compõem a Região Norte, ficou à frente de 4 estados (Pará, Amazonas, Roraima e Amapá). Já o percentual daquelas pessoas com segurança alimentar ficou um pouco abaixo do Brasil (70,3%).
Das 301 mil, 56 mil pessoas possuem insegurança alimentar grave
O IBGE classifica a insegurança alimentar como leve, moderada ou grave, de acordo com a restrição na qualidade e na quantidade de alimentos consumidos pelos moradores. Um domicílio é classificado com insegurança leve quando aparece preocupação com acesso aos alimentos no futuro e a qualidade da alimentação já está comprometida. A moderada é uma situação em que há restrição na quantidade e qualidade dos alimentos consumidos de forma sistemática. Isso pode acontecer por falta de acesso a recursos ou queda na renda. A grave é a situação em que uma pessoa não tem acesso a alimentos em quantidade ou qualidade suficientes para uma vida saudável, podendo passar dias ou horas sem comer.
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