Anderson Ricardo de Menezes, o Magrelo, é a principal liderança de uma quadrilha de Rio Claro que disputa violentamente território com o Primeiro Comando da Capital (PCC) para controlar a venda de drogas na região.
Além de ser investigado pelo envolvimento em dezenas de homicídios, resultantes da guerra com membros da maior facção criminosa do país, Magrelo — que já afirmou ser “o novo Marcola” — foi condenado recentemente por lavagem de dinheiro. Para isso, ele usou uma empresa de engenharia, com CNPJ atualmente inativo, e também comprou carros de luxo, entre eles um Porsche.
A prática de investir em veículos luxuosos é velha conhecida do crime organizado, que adquire os carros sem no entanto transferir o registro para o nome dos novos donos.
Mesmo com Magrelo atrás das grades, a quadrilha, chamada de Bando do Magrelo, segue atuando e expandindo suas ações criminosas na região, promovendo um banho de sangue no interior paulista.