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    Conclave mais global, força do ‘Centrão’, 80% nomeados por Francisco: quem são os 133 cardeais que elegerão o novo papa

    Por g1

    Após a morte do papa Francisco, na última segunda-feira (21), um conclave mais diverso, com 133 cardeais, de 70 países diferentes, decidirá quem será o novo pontífice da Igreja Católica. Nesta reportagem, o g1 explica:

    por que, diferentemente do que se possa imaginar, a votação não será um “Fla x Flu” entre progressistas e conservadores;

    quais critérios provavelmente serão usados pelos votantes (spoiler: pouco importarão posicionamentos ideológicos sobre aborto, migração ou população LGBTQIA+).

    “Temos a tendência a olhar para o conclave como olharíamos para a eleição de presidente da Câmara [dos Deputados]. Essa imagem não funciona, porque os cardeais são pessoas muito independentes: cada um é como um ‘senhor feudal’ dentro da sua diocese”, afirma Francisco Borba Ribeiro Neto, sociólogo especialista em religião e ex-coordenador do departamento de fé e cultura da PUC-SP.

    Antes de entender o que está por trás da dinâmica do conclave, veja abaixo um raio-X desse grupo de clérigos — que já é considerado o mais diverso da história recente na Igreja Católica.

    Em 2013, no conclave que elegeu o papa Francisco, os cardeais haviam nascido em 48 países diferentes. Desta vez, são 71 nações representadas (Mongólia, Laos, Papua-Nova Guiné e Mali, por exemplo, “estrearão” na assembleia).

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