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Justiça determina bloqueio de R$ 22 milhões de ex-deputado e outros 15 servidores por fraudes em contratos de poços artesianos

A Justiça determinou o sequestro de casas, fazendas, apartamentos e veículos de investigados na Operação Poço Sem Fundo, que apura um esquema de fraudes em contratos para perfuração de poços artesianos em Mato Grosso. A juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), também ordenou o bloqueio de mais de R$ 22 milhões das contas de 16 servidores públicos.

Entre os alvos estão o então diretor administrativo da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), o ex-deputado estadual Wagner Ramos (União), o ex-presidente da estatal, Juliano Jorge Boraczynski, e o diretor-técnico Francisco Holanildo Silva Lima.

acredita no processo de investigação para provar inocência. O g1 tenta contato com a defesa de Juiano e Francisco.

Deflagrada no dia 8 de maio, a investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) teve início após denúncia apresentada pelo próprio Governo do Estado. Segundo os investigadores, um grupo atuava dentro da Metamat entre os anos de 2020 e 2023, desviando recursos públicos por meio de contratos fraudulentos. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 22 milhões.

Ao todo, 16 servidores públicos e oito empresas são alvos da investigação. Além do bloqueio de valores e sequestro de 49 imóveis e 79 veículos, a Justiça impõe auditorias nas empresas envolvidas, suspensão de pagamentos, proibição de novos contratos com o poder público e impedimento de que os investigados atuem em qualquer função no governo.

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