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    A promessa do deputado que relatará a perda do mandato de Zambelli

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    Relator do processo da perda do mandato de Carla Zambelli (PL-RJ), o deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) promete apresentar “parecer técnico” sobre o tema na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

    À coluna o relator afirmou que seu relatório estará de “acordo com a Constituição Federal”. Ele também ressaltou que vai procurar o presidente da CCJ, deputado Paulo Azi (União-BA), para debater os trâmites do processo.

    3 imagensA deputada federal Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STFA deputada Carla ZambelliFechar modal.1 de 3

    Diego Garcia (Republicanos/PR)

    Alan Rones/Câmara dos Deputados2 de 3

    A deputada federal Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF

    Rafaela Felicciano/Metrópoles3 de 3

    A deputada Carla Zambelli

    VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

    Garcia pretende conversar com o presidente da CCJ, na próxima sessão do colegiado, para discutir prazos regimentais da representação. A expectativa é definir nessa conversa a data em que seu parecer será lido.

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    Por ora, entretanto, ainda não há previsão de quando a CCJ realizará sua próxima sessão. Nas próximas duas semanas, a Casa deve engatar marcha lenta nos trabalhos, em razão das festas juninas.

    Relator agrada PL

    Conforme a coluna antecipou, Garcia foi escolhido relator do caso Zambelli na CCJ, na terça-feira (17/6). O nome do parlamentar paranaense já foi oficializado no sistema da Câmara.

    A escolha de Garcia agradou o líder da legenda de Zambelli na Casa. Segundo apurou a coluna, teria partido do próprio líder, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a sugestão do nome do relator ao presidente da CCJ.

    Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato de deputada por ter invadido o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A parlamentar, contudo, fugiu para a Itália após a decisão.

    Para agradar o PL, o presidente Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu não cumprir de imediato a ordem do Supremo e submeter a decisão para que os deputados tenham a palavra final sobre o caso.