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    A resposta de Erika Hilton sobre disputar a Presidência da República

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    A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) foi questionada por seguidores, em uma caixa de perguntas no Instagram, sobre a possibilidade de disputar a Presidência da República.

    Em resposta, a parlamentar disse que sonhar com o cargo é uma forma de projetar representatividade da comunidade [LGBTQIAPN+], mas ponderou que ainda não se considera pronta para encarar o desafio.

    3 imagensDeputada Erika Hilton (PSol-SP) e o presidente LulaDeputada Erika Hilton (PSol-SP)Fechar modal.1 de 3

    Deputada Erika Hilton (PSol-SP)

    Igo Estrela/Metrópoles
    @igoestrela2 de 3

    Deputada Erika Hilton (PSol-SP) e o presidente Lula

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    Deputada Erika Hilton (PSol-SP)

    Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

    “Eu sempre digo a mesma coisa, fico muito feliz de a gente poder sonhar com essa possibilidade de nos enxergarmos nesse lugar”, afirmou. “Pois, quando vocês me enxergam nesse lugar, automaticamente vocês enxergam a nossa comunidade [LGBTQIAPN+], a nossa gente ocupando esse espaço”, completou.

    Hilton destacou, no entanto, que pretende acumular mais experiência antes de pensar em uma candidatura ao Palácio do Planalto.

    “A Presidência da República não é um morango, né?”, disse a deputada, ao defender a necessidade de vivência administrativa.

    A parlamentar também mencionou as dificuldades de governabilidade enfrentadas no cenário político atual e citou os desafios enfrentados pela ex-presidente Dilma Rousseff e pelo presidente Lula.

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    “A gente precisa aprender a votar enquanto sociedade. E [precisamos de] um Congresso Nacional decente que preste. Vocês viram o que aconteceu com a presidente Dilma, vocês estão vendo como está sendo a governabilidade do presidente Lula por culpa do Congresso, que é chantagista, egoísta, fascista – claro, não todo, mas uma significativa parcela dele”, opinou.

    Mudanças no Poder Legislativo

    Para Erika Hilton, a construção de um cenário que permita a candidatura de nomes ligados a minorias passa também por mudanças no Legislativo.

    “Acho que, para nós possamos construir de verdade essa possibilidade, a gente precisa nos atentar mais aos cargos legislativos.”