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Adolescente disse que irmão engasgou com vidro antes de assumir mortes

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Adolescente disse que irmão engasgou com vidro antes de assumir mortes

O que começou como um suposto acidente doméstico acabou revelando um crime chocante em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro. Um adolescente de 14 anos procurou a delegacia junto com a avó paterna para relatar o desaparecimento dos pais e do irmão caçula, de apenas 3 anos.

Ele contou à polícia que o irmãozinho teria engasgado com um caco de vidro e que os pais sumiram ao levá-lo para o hospital.

Ao investigar o suposto acidente, os policiais descobriram que nenhum hospital da cidade tinha registro da entrada da família. Diante da situação, os agentes foram até a casa da família.

Depois de sentirem um forte odor de putrefação, os investigadores encontram os corpos das três vítimas dentro de uma cisterna, na parte de fora da casa.

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Saiba quem são pais mortos por filho, de 14 anos, após ser contrariado

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Família morta por adolescente de 14 anos

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A quantidade de sangue espalhada pelo local era muito maior do que se esperaria em um simples acidente doméstico. Confrontado, o garoto confessou tudo.

Ele disse que atirou na cabeça do pai e da mãe e no pescoço do irmão. Quando os policiais perguntaram por que também matou o caçula, o adolescente respondeu que fez isso para “poupar o menino da dor de perder os pais”.

Mais detalhes do caso

Premeditação e frieza

De acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães, o garoto contou que dormia no quarto dos pais por causa do ar-condicionado.

“Ele revelou que, na noite do crime, tomou um pré-treino para ficar acordado. Depois que todos dormiram, pegou a arma escondida embaixo do colchão do casal — que pertencia ao pai — e cometeu os assassinatos”, reforçou o policial.

Também foi apurado que depois de matar a família, o adolescente usou produto de limpeza para espalhar pelo chão até a cisterna, facilitando o transporte dos corpos. A arma foi encontrada na casa da avó, que disse tê-la guardado com medo de o neto se machucar, sem saber do crime.

Segundo o delegado, o adolescente foi frio e detalhista ao descrever tudo o que fez. “Ele não demonstrou nenhum arrependimento. Pelo contrário, disse que faria tudo de novo. Foi muito direto, se mostrava seguro. Ou ele premeditou tudo, ou é um garoto extremamente inteligente”, concluiu Guimarães.

A polícia continua investigando o caso para entender todos os detalhes e a real motivação do crime.

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