Amigo e ex-sócio de Renan Bolsonaro, Allan Lucena se manifestou após reportagem da coluna revelar que seu nome aparece em mensagens de Marcelo Bormevet, servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O relatório da Polícia Federal aponta que a estrutura conhecida como “Abin Paralela” pretendia “explodir” Lucena e o descreve com os termos “viado”, “drogado” e “rubroneca”.
“Fui citado em uma matéria que trata de uma suposta estrutura de espionagem ligada a interesses políticos. E, de forma totalmente leviana, fui rotulado com termos como ‘drogado’, ‘viado’ e, pasmem, ‘flamenguista’”, escreveu Lucena.
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Vereador Jair Renan Bolsonaro chega para a reunião do PL
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Jair Renan Bolsonaro e o pai Jair Bolsonaro
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Jair Bolsonaro e seus filhos em ato em SP
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Lucena afirmou ser profissional da saúde e negou o uso de drogas: “Não sou drogado. Sou profissional da área de saúde, educador físico e vivo exatamente o oposto do que esse termo representa. A acusação é tão absurda quanto ofensiva à minha conduta pessoal e profissional.”
Sobre a associação ao maior clube do Brasil, que jogará domingo (29/6) pela Copa do Mundo, rebateu: “Não sou flamenguista. Essa foi a única parte realmente ofensiva. Sou corinthiano com muito orgulho.”
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Já sobre as ilações sobre sua sexualidade, Lucena respondeu: “Não é quem sou, não me atinge e não me abala”. E prosseguiu: “Tenho tranquilidade sobre quem sou, minha história e os princípios que sigo. Sigo firme. E sigo corinthiano”.
Lucena agradeceu o apoio de amigos e seguidores, disse não ter interesse em ampliar a polêmica, mas afirmou que seu advogado, Luiz Gustavo, tomará “as devidas medidas legais contra o Estado e a mídia no momento oportuno”.
A reportagem do Metrópoles citada por Lucena se baseia em investigação da Polícia Federal que revela comunicações internas da Abin. Nelas, agentes discutem ações contra ele.
Segundo o relatório, o episódio ocorreu em razão de sua proximidade com o vereador Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.