A apresentadora Angélica participou de um debate durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que começou na última sexta-feira (13/6) e se estende até domingo (22/6), e desabafou sobre os momentos de dificuldade enfrentados na menopausa. A famosa disse que sofreu para ter um diagnóstico correto e lamentou que o assunto ainda seja tratado como um tabu entre as mulheres.
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Menopausa “antecipada”
A esposa de Luciano Huck abriu o coração e disse que não entendeu o problema de início. “Eu comecei a sentir os primeiros sintomas com 43 anos. Não é considerado precoce, mas o meu foi antecipado”, brincou a apresentadora, que hoje tem 51 anos. “Eu não entendia, porque não tinha tanta informação como tem hoje, a gente não falava assim abertamente, as pessoas públicas não falavam sobre isso, não tinha matéria”, relembrou.
Mesmo procurando ajuda médica, Angélica comentou que sofreu com os sintomas e que procurou meios alternativos para sanar o problema, mas não obteve sucesso. “Eu comecei a ter os sintomas… O calor, o corpo mudando, a irritabilidade, a insônia. Tudo aquilo. Eu gabaritei todos os sintomas”, apontou.
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Perrengues
“Fui num médico que, de alguma forma, na época, ele não soube lidar com aquela situação, e eu também não procurei uma segunda opinião. E fui tomando chá de não sei o quê, coisas naturais, e nada funcionando muito”, relembrou a famosa.
Angélica explicou que só contornou a menopausa quando buscou ajuda especializada e começou um tratamento hormonal. “Até que eu fui procurar um endócrino, uma ginecologista e comecei a fazer realmente a reposição. E aí a vida muda, né gente? Porque você vê que não precisava passar por tudo isso (…) eu poderia ter passado mais leve por esse período”.
Ao encerrar, a mão de Joaquim Benício e Eva lamentou que a menopausa ainda seja tratada como tabu entre as mulheres. “Faltou informação. Menopausa é tabu, infelizmente. É cada vez menos, mas é tabu (…) Tem uma coisa de que a mulher entrando na menopausa acabou né? Depois que você entende o processo, fica mais leve”, concluiu.
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