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Após indiciamento da PF, Bolsonaro diz ser o “mais perseguido” do país

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Após indiciamento da PF, Bolsonaro diz ser o “mais perseguido” do país

Após ser indicado pela Polícia Federal (PF) pelo caso da “Abin paralela“, o ex-presidente Jair Bolsoanaro (PL) disse, nesta terça-feira (17/6), que duvida que tenha alguém que seja “mais perseguido” do que ele no Brasil.

“Eu duvido que alguém no Brasil foi mais perseguido do que eu. Mas vale a pena. Nós temos que enfrentar os desafios, nós mexemos com o sistema. Um sistema podre, carcomido”, disse Bolsonaro, durante uma agenda em Presidente Prudente, no interior paulista.

A fala aconteceu durante a Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), da qual o ex-presidente participou ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de outros políticos paulistas, como o secretário de Governo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD que foi afagado por Bolsonaro no palanque (veja vídeo abaixo).

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Em seu discurso, Bolsonaro, que está inelegível, voltou a dizer que espera estar no “tabuleiro político no ano que vem” e que “eleição em Jair Bolsonaro é a negação da democracia”

O ex-presidente também fez comparações com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), perguntando ao público presente na feira: “Dá para comparar Paulo Guedes com [Fernando] Haddad? Renan Filho com Tarcísio? Dá para comparar [a primeira-dama] Janja com a Michelle [Bolsonaro]?”.

Além de Tarcísio e Bolsonaro, também estavam presentes o presidente do PSD e secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD), o vice-governador, Felício Ramuth (PSD), o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), e o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai (Republicanos).

Entenda o indiciamento da Abin Paralela

Indulto a Bolsonaro

O encontro entre Tarcísio e Bolsoanro ocorre em meio ao aumento das especulações de que Tarcísio pode ser o candidato do grupo bolsonarista à Presidência da República em 2026.

Nos últimos dias, aliados do ex-presidente voltaram a aventar a possibilidade de uma costura que coloque o governador paulista como cabeça de chapa para a disputa do Palácio do Planalto, tendo a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como vice.

O Metrópoles uma eventual chapa em que Michelle Bolsonaro seria vice de Tarcísio na corrida à Presidência é também uma forma de o ex-presidente garantir que o governador de São Paulo, caso seja eleito presidente, vá pautar o indulto a Jair Bolsonaro.

Na visão de um interlocutor do Palácio dos Bandeirantes, a ex-primeira-dama como vice elevaria a pressão sobre Tarcísio para perdoar crimes pelos quais Bolsonaro possa ser condenado no julgamento em curso no Supremo. Aliados também avaliam que, como vice, Michelle é uma candidata com apelo no público bolsonarista, que tem condições de levar multidões às ruas.

Interlocutores de Tarcísio de Freitas têm dito, nos bastidores, que o governador paulista é “extremamente leal e fiel” a Bolsonaro e que fará “100% do que o ex-presidente pedir para 2026”. Por ora, Tarcísio tem repetido que vai disputar a reeleição ao governo paulista no ano que vem que seu candidato ao Planalto é Bolsonaro, que está inelegível.

 

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