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Após nova assembleia, professores da rede pública decidem manter greve

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Após nova assembleia, professores da rede pública decidem manter greve

Os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram manter a greve iniciada no último dia 2. A decisão – praticamente unânime – se deu por meio de votação em assembleia nesta terça-feira (10/6), no estacionamento entre o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) e a Torre de TV.

Na sexta-feira (6/6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino cassou a multa de R$ 1 milhão que a Justiça local estabeleceu à categoria em caso de manutenção da greve. A penalidade atendia a um pedido do Governo do Distrito Federal (GDF).

Veja imagens do ato desta manhã:

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Professores estão de greve desde 2 de junho

Willian Matos / Metrópoles2 de 3

Categoria cobra reajuste, nomeações, novo plano de carreira e correção de envio de informações ao INSS

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Educadores fizeram a segunda assembleia desde o início da greve

Willian Matos / Metrópoles

Esta foi a segunda assembleia promovida pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) desde o início do movimento paredista. Na primeira, na quinta-feira (5/6), a categoria rejeitou a proposta apresentada pelo GDF e votou por manter os braços cruzados.

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O Sinpro-DF informou que não houve negociação desde a última assembleia. “O que temos tentado é retomar a negociação por meio de interlocutores junto à Secretaria de Educação”, comunicou o sindicato. A expectativa é de que ocorra uma nova reunião com representantes do Executivo local para tratar do assunto.

Mobilização

A professora Ana Kesia, do Centro de Ensino Médio (CEM) 2 de Sobradinho, ressaltou a importância da união entre os docentes: “É um momento de estarmos unidos, com foco nas pautas que envolvem toda a categoria”.

O professor Caio, da mesma escola, lembrou que cerca de 80% das escolas tiveram as atividades paralisadas na semana passada e que a categoria aguarda propostas melhores do GDF. “Nosso movimento é legítimo, é legal. Temos 60% de professores temporários e mais de 5 mil aprovados à espera da nomeação”, enfatizou.

Greve dos professores

Intermediadores

Na noite de segunda-feira (9/6), após reunião com representantes do Sinpro e deputados, o Ministério Público do DF e dos Territórios (MPDFT) se colocou à disposição para ser um dos atores na intermediação com o poder público.

Em 4 de junho, a presidência do TJDFT também assumiu o papel de intermediador. O Judiciário viabilizou a reabertura da mesa de negociações entre GDF e educadores.

Os educadores cobram reajuste salarial de 19,8%, reestruturação da carreira, nomeação de aprovados em concurso e correção do envio de informações de professores temporários ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O governador Ibaneis Rocha (MDB) classificou a greve como política. Segundo o GDF, as negociações estão abertas. O governo concedeu reajuste e a incorporação da gratificação de atividade pedagógica (Gaped), por exemplo.

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