O serviço de emergência de Israel confirmou, nesta sexta-feira (13/6), que há ao menos 40 pessoas feridas em decorrência de um ataque promovido pelo Irã contra a cidade de Tel Aviv em Israel. O país foi alvo de uma retaliação após a capital do Irã, Teerã, ter sido atingida na madrugada de sexta por bombardeios israelenses.
As informações são da mídia israelense. Dois dos feridos estão em estado grave.
O ataque contra Israel foi divulgado pelo próprio governo iraniano na rede social X e confirmado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). O Irã divulgou que os alvos são centros militares e bases aéreas israelenses. Já o exército de Israel afirma que o sistema de defesa aéreo do país foi ativado para tentar interceptar os projéteis.
Escalada
- Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de “ataque preventivo” contra o Irã. O foco da operação foram instalações nucleares do país, assim como locais onde estavam líderes militares e cientistas nucleares.
- Ao longo da semana, a retórica militar entre os dois países aumentou. Há alguns dias, o governo iraniano afirmou que atacaria Israel caso seu programa nuclear fosse atingido.
- O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.
- Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones contra o território de Israel.
Após o início do ataque iraniano, imagens registraram o momento em que o Domo de Ferro – sistema de defesa aéreo – de Israel foi ativado. Mísseis foram vistos na capital do país, Tel Aviv. O ataque desta sexta foi chamado pelo Irã de Operação Verdadeira Promessa 3. Um dos locais atingidos foi o Ministério da Guerra de Israel, conforme divulgado pelo Irã. Isto ainda não foi confirmado por Israel.
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Horas após o ataque de Israel, o governo Irã avisou que haveria uma resposta bélica. Na divulgação da retaliação, foi alertado que bases dos Estados Unidos no Oriente Médio poderiam ser alvos dos iranianos. Os EUA, no entanto, negaram ter envolvimento na ofensiva realizada por Israel.
Israel divulgou o ataque informando que o mesmo seria uma medida preventiva contra o desenvolvimento de armas nucleares pelo inimigo de guerra.