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“Bandido é quem quer tirar as pessoas à força”, diz Boulos no Moinho

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“Bandido é quem quer tirar as pessoas à força”, diz Boulos no Moinho

O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) chamou o prefeito e o governador de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), respectivamente, de bandidos após ser perguntado sobre o envolvimento de ladrões nos movimentos sociais atuantes na Favela do Moinho, nesta quinta-feira (26/6).

Segundo fala do deputado à imprensa, Tarcísio e Nunes queriam tirar à força os moradores do conjunto, sem oferecer nenhuma alternativa de moradia. As acusações acontecem após o Governo federal anunciar um programa de habitação às famílias do Moinho como alternativa ao emprego de violência por parte das forças de segurança paulistas.

“Bandido é quem quer tirar as pessoas à força, como o Ricardo Nunes e o Tarcísio fizeram. Eles que são [bandidos]”, afirmou ele.

Boulos também acusou os líderes paulistas de propagarem fake news ao dizer que os movimentos sociais “estão querendo manter o povo na favela em situação precária”. Ele rebate que as famílias que vivem no Moinho são as que mais sofrem e lamenta a falta de alternativas.

“Todo mundo sabe da situação de risco aqui, já teve vários incêndios no Moinho e as famílias que vivem aqui são as que mais sofrem. As pessoas não queriam ficar a qualquer custo, elas só queriam uma alternativa”, lamentou.

Acordo federal

Entrega de unidades habitacionais

O governador Tarcísio de Freitas também compareceu em outro evento de habitação nesta quinta-feira (26/6) para a entrega de unidades habitacionais em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O governador anunciou a inauguração de 120 unidades e espera, até o final do ano, entregar 1.000 moradias na região.

Ainda na agenda, Tarcísio foi questionado sobre o acordo federal sobre a Favela do Moinho. Segundo ele, o governo de São Paulo atuou com coragem para resolver a equação.

“A gente fez o que ninguém teve coragem de fazer. Entrar no Moinho e resolver a equação lá, que não é só habitacional. É uma equação que envolve habitação mais assistência”, afirmou.

Ele acrescentou que antes de firmar o programa com o Governo Federal 186 famílias já haviam sido removidas da favela. Hoje, 386 famílias já foram realocadas.

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Uma parceria do Estado com a Prefeitura de São Paulo também oferece 800 vagas de emprego para os moradores da favela do Moinho. O governador afirma que o programa não é só habitacional e procura dar dignidade aos moradores.

“Estamos entrando com cursos de capacitação. Então, não é só o programa habitacional. Tirar as pessoas para um lugar digno, para um lugar seguro. Porque, vamos lá, a favela do Moinho é uma área não regularizável”, concluiu.

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