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Caesb descarta contaminação de água no DF após desabamento de lixão

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Caesb descarta contaminação de água no DF após desabamento de lixão

A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) descartou a contaminação do Sistema Descoberto, responsável por aproximadamente 40% da água tratada e distribuída no DF, após o desabamento de um lixão no Entorno, na quarta-feira (18/6).

Uma grande quantidade de lixo do Aterro Sanitário Ouro Verde, que não tinha licenciamento adequado, desabou em Padre Bernardo, que fica a 116 quilômetros de Brasília. Veja o momento em que a montanha de lixo desmorona:

A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, disse que o Rio do Sal e o Córrego Santa Bárbara, no Entorno, estão contaminados. A gestora orientou a população a não fazer uso da água oriunda desses canais, porque pode haver “graves danos à saúde humana”.

Apesar da proximidade com o Distrito Federal, a Caesb declarou que não há risco de contaminação à captação de água no Sistema Descoberto, que abastece a população da capital do país.

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Uma grande quantidade de lixo do Aterro Sanitário Ouro Verde, que não tinha licenciamento adequado, desabou em Padre Bernardo, que fica a 116 quilômetros de Brasília

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“Após análise do local do incidente, foi constatado que tanto o ponto de transbordamento quanto toda a área de armazenamento dos resíduos estão localizados fora dos limites da bacia hidrográfica do Descoberto. Dessa forma, não há qualquer possibilidade de interferência nas captações que abastecem a população do DF”, declarou a companhia.

Na manhã dessa quinta-feira (19/6), uma equipe técnica da Caesb realizou uma inspeção detalhada no local, com sobrevoo com drone em toda a região. “A vistoria confirmou a inexistência de qualquer risco de contaminação da bacia do Descoberto”, enfatizou.

“A Caesb segue monitorando a situação e reafirma seu compromisso com a proteção dos recursos hídricos e a segurança do abastecimento da população do Distrito Federal”, declarou a estatal.

Em 2018, a Justiça chegou a embargar as atividades da Ouro Verde pela falta de licença. Porém, o aterro recorreu e conseguiu uma liminar que permitiu a continuidade do funcionamento do aterro até a identificação de uma alternativa ambientalmente adequada.

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