Cerca de 200 brasileiros ainda estão no Irã, em meio à troca de ataques entre o país e Israel, que já se estende por seis dias. A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes ligadas ao Ministério das Relações Exteriores, nesta quarta-feira (18/6).
Em nota oficial, o Itamaraty afirmou que permanece em contato com a comunidade brasileira no país e monitora a situação por meio da embaixada do Brasil em Teerã. Na sexta-feira (13/6), a chancelaria brasileira emitiu um novo alerta para o Oriente Médio e desaconselhou viagens para países, como Israel, Jordânia, Iraque, Síria, Líbano, Palestina e Irã.
Teerã, capital do Irã
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Rastro deixado por mísseis em Tel Aviv
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Míssel cruza o céu de Hebron
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Tel Aviv, em Israel, é atacada pelo Irã
Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images5 de 6
TEERÃ, IRÃ – 13 DE JUNHO: Um escavador remove os escombros de um prédio residencial que foi destruído no ataque realizado por Israel, em Teerã, no dia 13 de junho de 2025.
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Explosão após ataque israelense ao depósito de petróleo de Shahran, em 15 de junho de 2025, em Teerã, Irã
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Por conta do conflito, duas delegações com autoridades brasileiras chegaram a ficar presas em Israel, após o Irã lançar uma operação de retaliação e bombardear o país com mísseis balísticos e drones.
A última delas, com 27 autoridades, deixou o país nesta quarta. Um outro grupo, composto majoritariamente por prefeitos brasileiros, já havia escapado de Israel no início da semana.
Segundo levantamento realizado pelo Metrópoles em outubro de 2024, mais de 44 mil brasileiros estavam em zonas de conflito no Oriente Médio naquela época. A maioria deles (41 mil), está espalhada pelo Líbano, Israel e Palestina.