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CNJ: relator defende aposentadoria compulsória para juiz da Lava Jato

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CNJ: relator defende aposentadoria compulsória para juiz da Lava Jato

O conselheiro José Rotondano, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmou que votará pela aplicação da aposentadoria compulsória ao juiz federal Marcelo Bretas, que analisava os processos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e agora responde a três processos administrativos disciplinares.

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Marcelo Bretas está afastado desde fevereiro de 2023 e enfrenta três processos por sua atuação na Operação Lava Jato. Os procedimentos estão com o relator José Rotondano, que defende a aplicação da aposentadoria compulsória.

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Ele é fã do Flamengo

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O juiz tem 49 anos e atua na 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro

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Bretas é o juiz da 7ª Vara Federal Criminal e também responsável pela Lava Jato no Rio de Janeiro.

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E é amigo do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

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Após ordenar a prisão do ex-presidente Temer, Bretas ganhou muitos fãs nas redes sociais

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“Estou propondo à Corte que se julgue parcialmente procedente as imputações trazidas contra o magistrado e aplicar-lhe a pena de aposentadoria compulsória”, pontuou José Rotondano.

Os votos serão proferidos pelos demais conselheiros após José Rotondano apresentar um voto conjunto sobre os três processos. Até o momento, a defesa pediu a absolvição em todos eles.

Um dos processos foi  protocolado pela Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ).

Segundo a OAB-RJ, “mesmo afastado de suas funções, mas ainda na magistratura, Bretas continua sujeito aos deveres inerentes ao cargo, devendo observar os princípios da magistratura com responsabilidade, entretanto, conforme demonstrado na representação da OAB-RJ, o magistrado estaria utilizando sua imagem e notoriedade para comercializar cursos de coaching e mentorias, violando resoluções do CNJ”.

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