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Crime da 113: julgamento de Adriana Villela é adiado para agosto

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Crime da 113: julgamento de Adriana Villela é adiado para agosto

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) remarcou novamente a retomada do julgamento do recurso da defesa de Adriana Villela (foto em destaque) contra a condenação dela pelo Tribunal do Júri a 61 anos de prisão pelo triplo homicídio dos pais e da funcionária da família. Ela é apontada como mandante do Crime da 113 Sul.

A Corte voltaria a analisar o processo nesta terça-feira (10/6), mas decidiu adiar o julgamento para 5 de agosto, primeira sessão de julgamento das Turmas após o recesso dos ministros. A informação foi confirmada pelo advogado de Adriana, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e pela assessoria da Corte.

O caso e o pedido de cumprimento imediato da sentença começaram a ser julgados em março de 2025. Mas o ministro Sebastião Reis Junior, presidente da Sexta Turma, pediu vista.

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Em 11 de março, o relator do processo, o ministro Rogério Schietti, votou para que a condenação de Adriana seja mantida e foi favorável à prisão imediata da arquiteta.

“A maioria dos juízes populares considerou que as provas da acusação indicavam a autoria dos crimes indicados. Desse modo, concluo que deve ser preservado o resultado”, declarou Schietti, mantendo a decisão do júri popular, que condenou Adriana Villela, em 2019.

O relator disse ainda que, mesmo que “haja divergência entre as provas, deve prevalecer a decisão do júri”. “Não vejo qualquer possibilidade de rever qualquer posição dos jurados.”

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Adriana Villela, condenada como mandante do assassinato dos pais e da funcionária do casal, é arquiteta e mestre em desenvolvimento sustentável

Igo Estrela/Metrópoles2 de 8

Crime da 113 Sul terá novo desdobramento nesta terça-feira (11/3)

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Ela chorou ao ouvir a decisão

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kakay, advogado de defesa de Adriana Villela

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Carolina Villela, filha de Adriana

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Promotor de Justiça Marcelo Leite Borges, que atuou no caso de Adriana

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

O Crime da 113 Sul

Defesa

Os advogados de Adriana pediam que a Corte anulasse o júri, que a condenou a arquiteta a mais de 60 anos pela morte dos pais e da empregada da família. Os advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Marcelo Turbay, que fazem a defesa da ré, alegam que houve parcialidade de uma das juradas – a mulher se manifestou nas redes sociais contra o advogado da defesa e mentiu perante o juiz.

A defesa entende que a investigação foi desastrosa e não considerou provas que, segundo os advogados, inocentariam Adriana, como o fato de ela ter enviado um e-mail do computador de sua casa a amigos na hora em que a acusação aponta que estaria na residência dos pais.

MPDFT

O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) pediu que seja considerada a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que entendeu que os tribunais do júri – nos quais ocorrem os júris populares – têm soberania para decidir sobre a execução imediata de penas impostas aos condenados.

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