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Desemprego fica em 6,2% e emprego com carteira assinada bate recorde

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Desemprego fica em 6,2% e emprego com carteira assinada bate recorde

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% no trimestre encerrado em maio, o que representa redução de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,8%). O emprego com carteira assinada bateu recorde no período.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27/6).

Para o analista da pesquisa William Kratochwill, os principais motivos para a redução expressiva da taxa de desocupação foram o aumento de pessoas no mercado de trabalho e as baixas nas taxas de subutilização.

“Assim, semelhante às divulgações anteriores, o mercado de trabalho se mostra aquecido, levando à redução da mão-de-obra mais qualificada disponível e ao aumento de vagas formais”, explica Kratochwill.

Desemprego em 2024

Nº de desempregados cai e de empregados sobe

A população desocupada (quem não estava trabalhando e procurava por emprego) caiu 8,6% no trimestre, com 6,8 milhões desempregados no país. Em relação ao mesmo período de 2024, esse contingente recuou 12,3% (menos 955 mil pessoas).

Do outro lado da balança, a população ocupada (ou seja, em idade apta para trabalhar) aumentou 1,2% no trimestre, totalizando 103,9 milhões de pessoas no mercado de trabalho. Além disso, o número de empregados subiu 2,5% no ano.

O nível de subutilização caiu no trimestre e no ano, com variações de 14,9% e 15,7%, respectivamente. No trimestre, a população subutilizada — pessoas que não trabalham, nem estão procurando emprego, mas têm podem trabalhar — é de 17,4 milhões.

Confira os principais destaques da Pnad Contínua:

Empregados com carteira assinada atingem pico histórico

Mesmo apresentando estabilidade no trimestre, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi recorde: 39,8 milhões. No ano, o contingente teve alta de 3,7%.

O total de empregados sem carteira assinada no setor privado, de 13,7 milhões, também ficou estável na comparação trimestral e na anual.

O número de pessoas no setor público (13 milhões) mostrou aumento de 4,9% no trimestre e expansão de 3,4% no ano.

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