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“Desertora”: Comando Vermelho esquarteja jovem e deixa bilhete na boca

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“Desertora”: Comando Vermelho esquarteja jovem e deixa bilhete na boca

A Polícia Civil de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, investiga a execução brutal da jovem Ana Luiza Lima Brito (foto em destaque), de 22 anos, como um ato de vingança motivado por guerra entre facções criminosas. O corpo da jovem foi encontrado na manhã dessa quarta-feira (25/6), esquartejado, às margens de uma estrada de terra no bairro Delta Park, nas imediações da BR-367.

Uma das mãos da vítima foi colocada dentro de uma bolsa, e um bilhete foi inserido em sua boca. O conteúdo do recado ainda não foi divulgado pela polícia.

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Segundo as investigações, Ana Luiza foi assassinada por integrantes do Primeiro Comando de Eunápolis (PCE), facção aliada ao Comando Vermelho. A motivação seria a suspeita de que ela tivesse delatado o paradeiro de Matheus Rodrigues de Souza, de 24 anos, para rivais do Bonde do Maluco (BDM), grupo ao qual ela estaria migrando. Matheus foi morto a tiros na noite de segunda-feira (23), no bairro Gusmão.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Matheus foi executado em um estabelecimento comercial. A polícia acredita que a jovem tenha facilitado o ataque.

Ana e Matheus não tinham um relacionamento estável. Segundo a polícia, estavam se envolvendo há cerca de uma semana, desde que ele deixou o sistema prisional.

O homem suspeito de matar Matheus já foi identificado pela polícia e é apontado como executor de desafetos do BDM em Eunápolis. O nome dele é mantido em sigilo para não comprometer as investigações. Já sobre o assassinato de Ana Luiza, a autoria ainda está sendo apurada.

Nas redes sociais, a mãe da jovem se pronunciou. Em uma publicação, disse que a morte da filha foi “fruto de rebeldia” e lamentou o caminho escolhido por ela. “O que aconteceu com minha filha é fruto de desobediência. Fruto da rebeldia, de achar que é dona do mundo.”

Imagens do assassinato de Ana circulam em redes sociais e mostram cenas de extrema violência, incluindo partes do esquartejamento. A polícia reforça que compartilhar esse tipo de conteúdo configura crime.

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