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DF pode instituir política contra o racismo obstétrico. Entenda

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DF pode instituir política contra o racismo obstétrico. Entenda

Um Projeto de Lei (PL) apresentado nesta terça-feira (24/6) na Câmara Legislativa (CLDF) quer instituir, no âmbito do Distrito Federal, a política de enfrentamento ao racismo obstétrico.

O projeto tem como objetivo “disseminar práticas exemplares e reafirmar o compromisso do DF em erradicar o racismo obstétrico no âmbito da saúde, assegurando assistência integral, respeitosa e equânime a todas as gestantes”.

Conforme o PL, racismo obstétrico é caracterizado pelo “conjunto de violências institucionalizadas, uso de procedimentos e técnicas invasivas, bem como práticas discriminatórias e desrespeitosas ao corpo e autonomia de gestantes e parturientes negras, indígenas e de outras minorias durante todas as fases do ciclo gravídico-puerperal”.

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Segundo o texto da proposta, 60% das mortes maternas no país ocorrem entre mulheres negras. O PL, de autoria do deputado Max Maciel (PSol), aponta, ainda, que mulheres negras têm 62% mais chances de não receber pré-natal adequado, 23% mais chances de não ter uma maternidade de referência, e 67% mais chances de não contar com um acompanhante durante o parto.

Os dados citados no projeto constam na pesquisa “Nascer no Brasil”: inquérito nacional sobre parto e nascimento, estudo coordenado pela Fiocruz.

São objetivos da Política Distrital de Enfrentamento ao Racismo Obstétrico:

O projeto ainda passará pelo crivo das comissões e Plenário da CLDF.

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