Um alpinista malaio foi resgatado com ferimentos leves no Monte Rinjani, na Indonésia, nessa sexta-feira (27/6), após escorregar em um trecho da trilha que dá acesso ao Lago Segara Anak. O acidente aconteceu poucos dias após a morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, mas em uma área diferente da montanha.
Segundo o portal Jakarta Globe, o turista — identificado pelas iniciais NAH — escorregou em uma região úmida e rochosa, a cerca de 200 metros da ponte que leva ao lago, uma das atrações do parque. O local por onde ele caminhava estava liberado para visitação.
Veja os registros do vulcão:
Em nota divulgada neste sábado (28/6), o chefe da Agência do Parque Nacional do Monte Rinjani informou que o resgate foi acionado após alertas em grupos de escalada no WhatsApp. O alpinista foi retirado por uma rota alternativa, utilizada em casos de emergência, e encaminhado ao centro de saúde da comunidade de Senaru.
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Exames constataram apenas escoriações na cabeça. Posteriormente, ele retornou ao seu grupo e chegou a visitar cachoeiras da região.
Região diferente do acidente de Juliana
Esse acidente ocorreu em uma parte distinta da trilha em relação à que levou à morte da brasileira Juliana Marins. A jovem de Niterói caiu no último sábado (21/6), em um trecho íngreme e de difícil acesso, durante uma tentativa de chegar ao cume do Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia, com cerca de 3.726 metros.
O corpo de Juliana só foi içado cinco dias depois, a uma profundidade de aproximadamente 600 metros.
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Tragédia ocorreu no vulcão Rinjani, na Indonésia
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Ela foi encontrada morta quatro dias depois
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Após a queda de Juliana, a administração do parque decidiu interditar temporariamente a rota que leva ao topo da montanha, medida que entrou em vigor no dia 24. A trilha só foi reaberta neste sábado (28/6).
O caso de Juliana mobilizou autoridades indonésias e gerou repercussão internacional, especialmente por conta das dificuldades enfrentadas no resgate e do tempo levado para encontrar seu corpo.