Digão, da banda Raimundos, atacou Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O artista compartilhou uma imagem de uma mochila da jovem, de 26 anos, que continha um adesivo escrito “Ele não” – usado em um movimento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018, e debochou da situação.
“Quando mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa… #ELESIM mandou o foda-se pra vocês”, escreveu Digão se referindo ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia também
-
Juliana Marins: web reage após trilha de vulcão ser reaberta
-
Irmã de Juliana Marins sobre autópsia: “Ficamos sabendo pela mídia”
-
Causa da morte de Juliana Marins é revelada após autópsia
-
Lula diz que governo vai bancar translado de Juliana Marins ao Brasil
A postagem causou revolta nas redes sociais. “O Digão dos Raimundos é um ser deplorável”, lamentou um internauta. “Bolsonarista Digão, da banda Raimundos, atacou Juliana Marins, vítima de um acidente fatal em um vulcão na Indonésia. Um verdadeiro canalha! Lixo humano!”, disparou outro. “Não há respeito sequer com a família que está num momento difícil. Digão deveria ganhar é um processo nas costas”, falou um terceiro.
Bolsonarista Digão, da banda Raimundos, atacou Juliana Marins, vítima de um acidente fatal em um vulcão na Indonésia. Um verdadeiro canalha! Lixo humano! pic.twitter.com/WvzonYVDVg
— Lázaro Rosa
(@lazarorosa25) June 29, 2025
Entenda o caso Juliana Marins
Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
11 imagens
Fechar modal.
1 de 11
Juliana Marins
Carla Sena/Arte Metrópoles/Getty Images2 de 11
Juliana Marins
Reprodução/Instagram3 de 11
Juliana Marins
Instagram/Reprodução4 de 11
Juliana Marins
Instagram/Reprodução5 de 11
Juliana Marins
Reprodução/Instagram6 de 11
Brasileira caiu em um penhasco durante trilha na última sexta-feira (20/6)
Instagram/Reprodução7 de 11
Juliana Marins
Rede social/Reprodução8 de 11
Juliana Marins
Reprodução/X9 de 11
Juliana Marins
Reprodução/X10 de 11
Juliana Marins
Reprodução/X11 de 11
Juliana Marins
Reprodução
Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava. A jovem estava desde o último sábado (21/6) à espera de resgate – as equipes de socorro só conseguiram localizá-la quatro dias depois. Anteriormente, foi divulgado que Juliana teria recebido socorro, porém a informação acabou desmentida pela família.
Na última segunda-feira (23/6), Juliana Marins foi vista por um drone com sensor térmico. Ela estava imóvel. A Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) informou que a brasileira estava a cerca de 500 metros do ponto que caiu. Na terça (24/6), as buscas continuaram e, então, a triste notícia do falecimento foi confirmada pela família. O corpo só foi resgatado nesta quarta (25/6).
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, escreveu a família na rede social Instagram, por meio do perfil Resgate Juliana Marins.