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    Digão, do Raimundos, reage após polêmica sobre morte de Juliana Marins

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    Digão, do Raimundos, resolveu se manifestar nos stories do Instagram, no domingo (29/6), após causar polêmica por ironizar a morte de Juliana Marins. O músico foi detonado nas redes sociais, no fim de semana, após compartilhar uma imagem de mochila da brasileira e atacá-la por conta de um adesivo escrito “Ele não” – usado em um movimento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018.

    Na publicação, ele elogiou a postura de Alexandre Pato e da Prefeitura de Niterói, que ajudaram a família da jovem, que sofreu um acidente na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia.

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    Print da postagem de Digão, do Raimundos sobre a morte da brasileira

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    Digão, do Raimundos, reage após polêmica sobre morte de Juliana Marins

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    Digão Raimundos

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    Digão, ex-guitarrista do Raimundos

    reprodução/YouTube5 de 5

    Reprodução

    “Enquanto a esquerda tenta me cancelar pra passar pano de descaso desse desgoverno…. Eu bato palmas pra Prefeitura de Niterói e para o jogador Pato, que estão ajudando a família da Juliana”, escreveu ele na legenda de uma notícia sobre o caso.

    Entenda o caso

    Digão, da banda Raimundos, atacou Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. O artista compartilhou uma imagem de uma mochila da jovem, de 26 anos, que continha um adesivo escrito “Ele não” – usado em um movimento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, nas eleições de 2018, e debochou da situação.

    “Quando o mundo dá a volta, não adianta chorar e fingir surpresa… #ELESIM mandou o foda-se pra vocês”, escreveu Digão, referindo-se ao atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

    A postagem causou revolta nas redes sociais. “O Digão dos Raimundos é um ser deplorável”, lamentou um internauta. “Bolsonarista Digão, da banda Raimundos, atacou Juliana Marins, vítima de um acidente fatal em um vulcão na Indonésia. Um verdadeiro canalha! Lixo humano!”, disparou outro. “Não há respeito sequer com a família que está num momento difícil. Digão deveria ganhar é um processo nas costas”, sugeriu um terceiro.

    O que aconteceu com Juliana Marins

    Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok. Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.

    Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava. A jovem estava desde o último sábado (21/6) à espera de resgate – as equipes de socorro só conseguiram localizá-la quatro dias depois. Anteriormente, foi divulgado que Juliana teria recebido socorro, porém a informação acabou desmentida pela família.

    As buscas

    Na última segunda-feira (23/6), Juliana Marins foi vista por um drone com sensor térmico. Ela estava imóvel. A Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) informou que a brasileira estava a cerca de 500 metros do ponto que caiu. Na terça (24/6), as buscas continuaram e, então, a triste notícia do falecimento foi confirmada pela família. O corpo só foi resgatado nesta quarta (25/6).

    “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, escreveu a família na rede social Instagram, por meio do perfil Resgate Juliana Marins.