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Documentário da Disney+ alerta para colapso global dos oceanos

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Documentário da Disney+ alerta para colapso global dos oceanos

O documentário Oceanos com David Attenborough, disponível no Disney+, revela a destruição dos mares causada pela ação humana. Ao mesmo tempo, aponta caminhos reais e já testados para reverter esse cenário, que ameaça a vida marinha e a saúde do planeta como um todo.

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Gravado entre agosto de 2022 e novembro de 2024, o filme percorre regiões como Açores, Indonésia, Califórnia, Antártida e o Mediterrâneo. Imagens impressionantes mostram práticas como a pesca de arrasto e seu impacto devastador sobre os ecossistemas marinhos.

Registros inéditos e impacto ambiental

O longa revela a maior colônia de albatroz do mundo e um cardume de atum de barbatana amarela nunca filmado antes. Esses registros contrastam com cenas de destruição, ilustrando a dualidade entre beleza natural e degradação.

A pesca industrial de arrasto, por exemplo, destrói o fundo dos oceanos e mata espécies sem qualquer aproveitamento comercial. O filme mostra como essas ações comprometem o equilíbrio marinho e exigem respostas urgentes.

Produção foi motivada pela Conferência dos Oceanos da ONU

Segundo o diretor Keith Scholey, o documentário foi feito para coincidir com a Conferência dos Oceanos da ONU, realizada em Nice (França). “Todo o filme foi projetado realmente para explicar por que proteger os oceanos é tão importante para todos os cidadãos da Terra”, afirmou ao Metrópoles.

Narrado por David Attenborough, de 99 anos, a produção resgata um século de descobertas e destruições. Sua trajetória pessoal acompanha tanto os avanços científicos quanto a degradação marinha sem precedentes.

Otimismo com soluções já em curso

Apesar do tom de alerta, Oceanos aposta em uma visão otimista com base em resultados reais. O biólogo marinho Enric Sala afirma: “Vi lugares passarem de degradados para saudáveis, ricos, coloridos e imaculados em apenas alguns anos”.

O diretor Toby Nowlan reforça que a recuperação dos oceanos é mais rápida do que a da terra. “Quando você protege áreas do oceano, o processo de recuperação é muito diferente. Elas se enchem de vida muito mais rapidamente”, destacou.

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