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    Edvaldo destaca ‘mutirão político’ em defesa da BR-364 e diz que é ‘preciso investimento perene’ para reconstrução e manutenção

    Por José Pinheiro

    O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), participa da Caravana da Frente Parlamentar da BR-364 nesta quinta-feira (5). Ele destacou a importância da união de todas as forças políticas do Acre em defesa da rodovia, que na visão dele é apartidária. 

    “É preciso duas atitudes. A primeira delas, é o mutirão político. O que eu chamo de mutirão político? É juntar todas as forças para garantir os recursos necessários. Sem isso, sem os recursos necessários, não adianta consertar a BR-364 só no gogó. É preciso investimento e o investimento não é barato. A segunda questão é ter o pé no chão e a estratégia de reconstrução. Se a BR ficou destruída em função de três anos e meio de não manutenção, a reconstrução custa caro e também leva tempo”, disse Edvaldo Magalhães.

    Ainda de acordo com o parlamentar, é necessário trabalhar com duas frentes de atuação. Uma de reconstrução, com o madacame hidráulico, e outra que garanta a trafegabilidade da estrada enquanto não se conclui a primeira frente de atuação, que deve levar em média três anos para reconstruir um trecho de 200 quilômetros, considerado o mais crítico entre Sena Madureira e Feijó.  

    “O madacame hidráulico que é a tecnologia que responde hoje com qualidade. Para você ter um acesso com qualidade, para reconstruir mais de 200 quilômetros de madacame hidráulico vai levar três verões. Ele não está contratado ainda. Então, vai ser o verão de 2026, 2027 e 2028. A pergunta é: e até lá? Você vai ter que ter uma política permanente de manutenção e de tapa buracos. A manutenção e o tapa buraco são um trabalho intensivos no verão, tem que manter equipes emergenciais no inverno, mas é um trabalho que tem que repetir no ano seguinte, até que os trechos de reconstrução cheguem. Não tem outra forma de tratar a BR-364, cujo traçado corta todos os rios e igarapés, numa região de Amazônia”, reforçou. 

    Por fim, ele ressaltou que “é preciso investimentos perenes na reconstrução e manutenção, com investimentos para cada ano, para que tenhamos o tráfego garantido”.