O ex-prefeito de Marechal Thaumaturgo e atual coordenador DSEI Alto Juruá, Isaac Piyãko, publicou uma nota de esclarecimento, na qual classifica as denúncias contra ele no MPF e publicada em sites de notícias, como frágeis e politicamente motivada.
Segundo o líder indígena, as denúncias devem ser apuradas com seriedade. Bem como salienta que não houve sindicancia sobre assédio moral. Além disso, as contratações não são feitas diretamente por ele, conforma nota.
Piyãko lembra que não existe qualquer condenação judicial contra ele. “As denúncias veiculadas até o momento são frágeis, motivadas por insatisfações pessoais e interesses políticos. Nenhuma auditoria oficial ou decisão judicial apontou qualquer irregularidade na minha atuação”.
Vale lembrar que Piyãko é o primeiro indígena a comandar uma Prefeitura no Acre. Saiu do cargo com mais de 60% de aprovação, sem denúncias de corrupção , além do reconhecimento nacional internacional pela forma que conduziu a Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Diante das recentes acusações divulgadas na imprensa e nas redes sociais, venho, com serenidade e a consciência tranquila, prestar os seguintes esclarecimentos à sociedade e aos povos que represento:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Isaac Piyãko – Coordenador do DSEI Alto Juruá
Diante das recentes acusações divulgadas na imprensa e nas redes sociais, venho, com serenidade e a consciência tranquila, prestar os seguintes esclarecimentos à sociedade e aos povos que represento:
1. Ausência de condenação
Não existe qualquer condenação judicial contra mim. As denúncias veiculadas até o momento são frágeis, motivadas por insatisfações pessoais e interesses políticos. Nenhuma auditoria oficial ou decisão judicial apontou qualquer irregularidade na minha atuação.
2. Corrupção e contratos
O DSEI Alto Juruá segue rigorosamente as normas legais de licitação, controle e fiscalização. Os contratos são firmados por empresas terceirizadas e fiscalizados por órgãos competentes. Se houver equívocos, que sejam apurados com justiça e responsabilidade — não com acusações infundadas.
3. Nepotismo
A nomeação mencionada ocorreu antes do início da minha gestão. O caso já se encontra judicializado há anos. Não houve qualquer nova nomeação irregular realizada por mim.
4. Demissões
A reestruturação de equipes é prerrogativa de toda gestão responsável, sempre baseada em critérios técnicos, desempenho funcional, orçamento e necessidades locais. Nenhuma demissão teve motivação política ou pessoal.
5. Assédio moral
Até o momento, não há sindicância concluída ou denúncia formal comprovada sobre o tema. Reafirmo que toda denúncia deve ser tratada com seriedade, e não usada como instrumento de linchamento público.
6. Uso político do cargo
A presença constante nas comunidades indígenas faz parte da minha função institucional. Visitar aldeias, ouvir lideranças e acompanhar as ações de saúde não é campanha — é compromisso com o território. Não confundo política pública com política partidária.
7. Ações jurídicas
Meus advogados já estão tomando as providências necessárias para ter acesso ao teor completo das denúncias. Havendo conteúdo inverídico ou ofensivo à honra, serão adotadas as medidas legais cabíveis para a responsabilização dos envolvidos.
Sou indígena, filho da floresta, com uma trajetória marcada pela luta em defesa dos direitos dos povos originários. Fui eleito prefeito com mais de 90% de aprovação e sigo trabalhando com dignidade, firmeza e respeito pelo meu povo.
Reafirmo: toda investigação deve ser feita com imparcialidade, provas e respeito ao devido processo legal. Mas não aceitaremos ataques que tentam calar lideranças indígenas fortes e atuantes.
Seguirei firme, com os pés na floresta e a cabeça erguida.
Isaac da Silva Piyãko
Coordenador do DSEI Alto Juruá