Após passar cinco dias na cadeia por atrasar as pensões alimentícias de dois de seus 8 filhos — sendo 6 fora do casamento —, o ex-jogador do Corinthians Jô, abriu o coração sobre os momentos difíceis que viveu. Em pouco mais de um ano, essa é a terceira vez que ele é levado pela polícia pelo mesmo motivo.
“Estava saindo do avião, estava bem na porta, por isso não foi tão constrangimento. É triste, eu vi 40, presos numa cela, passando por dificuldades. Vi coisas que, de fato, dói, o coração machuca. Não quero passar por isso de novo”, declarou ele em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record.
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Logo depois, ele definiu: “Esses cinco dias pra mim foram bem difíceis. Ali, você começa a repensar e refletir sobre várias coisas. Ouvi relatos e vi situações lá dentro”, recordou.
Amigos ajudaram
Ainda durante o bate-papo, o ex-atleta, que também tem uma passagem marcante pelo Atlético-MG, revelou que recebeu ajuda para pagar os valores devidos: “[A dívida] foi quitada com a ajuda de amigos. Por eu estar preso, alguns amigos foram solidários e fizeram essa vaquinha pra poder ajudar”, contou.
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O atacante Jô na época em que atuava pelo Corinthians
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Jô, ex-Corinthians, é pai de 8 filhos, sendo seis fora do casamento
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O ex-atleta teve o pedido de detenção expedido pela Justiça em outubro e foi levado pela polícia nesta quarta-feira (18/12).
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Ex-Corinthians, Jô vai preso novamente por atraso de pensão
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E assumiu: “De fato, existem pendências pra trás pelo fato de as pensões serem altas e hoje minha realidade ser outra. Mas já estão sendo resolvidas. Hoje, já não tenho mais o salário que eu tinha antes. A pensão hoje chega a mais de três dígitos para pagar por mês. Então, tenho minha renda, posso pagar e ainda fico devendo”, detalhou.
Revisão dos valores
Em seguida, Jô foi questionado se nunca pediu revisão das pensões e rebateu: “Isso tudo é muito complexo, muito complicado porque eu tinha salários e contratos extraordinários há 13, 15 anos atrás. E a gente acaba de baseando no salário proporcional e pagava as pensões. Então, e posso provar, que nunca atrasei”, garantiu.
Ao falar sobre planos de aposentadoria e gastos na época em que ganhava muito dinheiro, o ex-jogador justificou: “Sempre ajudei meu pais, minhas irmãs, amigos. Então, você vai abrindo a mãe, se descontrolando um pouco. E isso foi um pouco do meu caso. Sempre guardei uma parte do meu dinheiro, tinha meus compromissos mensais, aconteceu a questão dos filhos, de ter que pagar pensão“, pontuou.
Outras prisões
Essa é a terceira prisão de Jô em pouco mais de um ano. Em maio de 2024, o atacante foi preso em Campinas, momentos antes da partida entre Amazonas, clube que defendia na época, contra a Ponte Preta, no Estádio Moisés Lucarelli.
Em dezembro do mesmo ano ano, ele voltou a ser detido em Contagem, Minas Gerais durante o treinamento do Itabirito, onde atuava na ocasião.