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Exportações para EUA cresceram 11,5% em maio e importações caíram 5%

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Exportações para EUA cresceram 11,5% em maio e importações caíram 5%

Mesmo com o cenário de tensão causada pelo “tarifaço” do governo de Donald Trump, a quantidade de exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceu 11,5% em maio. Por outro lado, a compra de mercadorias norte-americanas caiu 5% no período.

Os percentuais se dão em comparação com o mesmo mês do ano passado. Ainda assim, a balança comercial brasileira com os EUA resultou em um déficit de US$ 0,02 bilhões.

Considerando todo o ano de 2025, as exportações do Brasil ao país norte-americano totalizaram US$ 16,69 bilhões. As importações chegaram ao patamar de US$ 17,73 bilhões.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (5/6) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

China e UE

No caso de China, Hong Kong e Macau as exportações caíram 0,5% e as importações aumentaram 18,8%. Dessa forma, a balança comercial com esse parceiro econômico foi positiva em US$ 4,14 bilhões.

Por outro lado, as vendas para a União Europeia caíram 5,9%. As compras de produtos da UE também diminuíram 0,4% em maio. Com isso, o saldo com o bloco econômico foi superavitário em US$ 0,28 bilhões.

Superávit total de R$ 7,2 bilhões

A balança comercial registrou superávit (quando exportações são maiores do que importações) de US$ 7,2 bilhões em maio, o que representa uma queda de 12,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Este é o menor resultado para o mês desde 2022, quando foi superavitário em US$ 4,9 bilhões. Em 2023 e 2024, a balança teve superávit de US$ 10,9 bilhões e US$ 8,3 bilhões, respectivamente.

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Em 2025 (janeiro a maio), a balança comercial acumula saldo positivo de US$ 24,4 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 136,9 bilhões (queda de 0,9%) e as importações somaram US$ 112,5 bilhões (alta de 9,2%).

Expectativas da balança comercial para 2025

O MDIC informou que em maio:

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: milho, soja, algodão, minério de ferro, minérios de metais preciosos, petróleo, carnes de aves, açúcares e melaços e óleos combustíveis de petróleo.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras de produtos como: cevada, cacau, látex, minérios de alumínio, adubos ou fertilizantes químicos e veículos automóveis de passageiros.

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