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    Extermínio: novo filme estreia com zumbis e drama familiar

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    O terceiro filme da franquia Extermínio chega aos cinemas nesta quinta-feira (19/6), com uma proposta mais intimista. Extermínio: A Evolução se passa 28 anos após o surto do vírus-zumbi, agora centrado em uma comunidade escocesa isolada em uma ilha, completamente desconectada do continente.

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    Protagonista encara primeiro infectado

    O jovem Spike (Alfie Williams), de apenas 12 anos, está prestes a cumprir um rito de passagem: caçar e matar seu primeiro infectado. Acompanhado pelo pai, Jamie (Aaron Taylor-Johnson), ele parte em uma jornada que é ao mesmo tempo física e simbólica — uma transição da infância para a adolescência.

    Isolamento molda vida dos habitantes

    A ilha onde vivem não tem televisão, internet ou comércio. Os moradores sobrevivem do que produzem e caçam. A travessia até o continente, feita por uma estreita rota de pedra acessível apenas na maré baixa, representa mais do que distância: simboliza o desconhecido e o perigoso.

    Jornada revela mentiras e descobertas

    Durante a viagem, Spike e Jamie enfrentam revelações que desafiam tudo o que o garoto conhecia. O encontro com o Dr. Kelson (Ralph Fiennes), médico tido como louco, é um dos marcos da transformação do protagonista e do aprofundamento das ambivalências morais.

    Danny Boyle aposta em estética energética

    Danny Boyle, diretor do primeiro filme, retorna à franquia com uma abordagem visual arrojada. Muitas cenas foram filmadas com um iPhone 15, e a montagem rápida ecoa a velocidade dos infectados. Diferentemente de outros filmes do gênero, a estética não ofusca, mas energiza a narrativa.

    Filme abre caminho para novas histórias

    Apesar de deixar claro que é apenas o primeiro capítulo de uma nova fase da saga, Extermínio: A Evolução entrega uma narrativa envolvente. A sensação de incompletude dá lugar à expectativa de novos episódios — e confirma que ainda há muito a explorar neste universo pós-apocalíptico.