A febre dos bebês reborn chegou às novelas da Globo. O capítulo de Vale Tudo dessa quarta-feira (4/6), contou com Aldeíde (Karina Teles) assistindo ao parto de uma boneca, enquanto conversava com o irmão, Audálio Candeias, o Poliana (Matheus Nachtergaele).
No diálogo, ele diz não entender a relevância do assunto e questiona o fato de uma mulher adulta estar fazendo esse procedimento com um brinquedo. “Está cheio de homem barbado por aí fazendo coleção de boneco. Só por que ela é mulher o povo vai dizer que ela é doida?”, rebate Aldeíde.
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A cena gerou repercussão negativa nas redes sociais, com muitas pessoas detonando a novela e a autora, Manuela Dias — que vem enfrentando críticas por diversas alterações no remake.
“A novela virou um circo”, disse uma. “As novelas estão ficando uma bosta”, comentou outra.
Uma terceira destacou: “Estragou a novela, Manuela Dias. Pare, imediatamente”. “Cara, que coisa ridícula, sério”, pontou mais uma.
Veja a cena abaixo:
Gente, mas e a Aldeide que tá pensando em comprar um bebê reborn?
#ValeTudo pic.twitter.com/5J7MBhgcYk — TV Globo
(@tvglobo) June 5, 2025
Casal quer disputar guarda de bebê reborn na Justiça após divórcio
A febre dos bebês reborns chegou ao âmbito judicial. A advogada Suzana Ferreira revelou, em vídeo publicado nas redes sociais, que atendeu uma cliente que busca regulamentar a guarda do brinquedo que adotou com o parceiro.
“Ela constituiu uma família e a bebê reborn faz parte da família dela. Só que o relacionamento não deu certo e a outra parte insiste em conviver com a bebê reborn pelo apego emocional que teve a ela”, explicou a profissional.
A cliente, inclusive, enfatizou que, justamente pelo apego emocional, a solução não seria comprar outra boneca hiper-realista. A advogada explicou também que a mulher queria que o ex-companheiro arcasse com metade dos custos que tiveram com a bebê, já que ela tinha pago tudo.
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“Ela achava justo a divisão dos custos, porque a bebê reborn foi cara, obviamente, e fizeram um enxoval para ela. Então, não é simplesmente ‘ah, eu quero conviver com a bebê reborn’, de pegar a bebê reborn tantas vezes na semana”, completou.
Suzana ainda contou que há outra complexidade nessa situação porque o brinquedo tem um perfil no Instagram. Ela ainda refletiu sobre como “o poder judiciário vai receber essas demandas, que são demandas reais”.
“A outra parte também deseja ser administradora, porque o Instagram está rendendo monetização, publicidade, está crescendo bastante, então o Instagram também deveria ser das duas partes. É um ativo digital hoje, um bem patrimonial, que já está rendendo lucro. Então, como ficaria a questão da administração se não fosse resolvido a guarda do bebê reborn?”, disse.
Veja o relato completo abaixo: