A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) monitora funcionários do Zoológico de Brasília após nova suspeita de gripe aviária no local. No total, 13 pessoas estão sendo avaliadas, de acordo com a pasta. Um emu (ave de origem australiana do plantel do Zoo) apresentou sinais clínicos compatíveis com a doença e precisou ser sacrificado.
Em nota, a SES-DF confirmou que “13 pessoas estão sendo monitoradas por terem tido algum grau de exposição ao animal com suspeita de influenza aviária”. A cada dois dias, uma equipe da pasta faz contato com o grupo para acompanhar os sintomas. “Esse acompanhamento terá duração de 10 dias, contados a partir da última exposição ao animal morto”, finaliza.
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) abriu nova investigação sanitária para apurar a suspeita. Por isso, o Zoo, que reabriria nessa sexta-feira (13/6), permanece fechado sem previsão de retomada.
“A medida tem caráter preventivo e visa proteger a saúde dos animais, dos trabalhadores e dos visitantes, além de evitar possíveis focos de disseminação da doença no Distrito Federal”, informa a Seagri-DF.
Zoológico de Brasília é fechado por suspeita de casos de gripe aviária
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
Zoológico de Brasília é fechado por suspeita de casos de gripe aviária
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
Funcionários passam a usar máscaras após suspeita de gripe aviária no Zoo de Brasília
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
DF confirmou primeiro caso de gripe aviária após ave ser encontrada morta no Zoológico de Brasília
KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo
Visitantes encontraram os portões do Zoo de Brasília fechados
Isabella Wagner/Metrópoles
Carros de funcionários do espaço são sanitizados por equipes do zoo
Isabella Wagner/Metrópoles
Zoo estará fechado por tempo indeterminado
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Morte do emu
A Seagri-DF divulgou, nessa quinta-feira (12/6), que um emu apresentou suspeitas de gripe aviária e precisou ser sacrificado. Técnicos coletaram amostras biológicas, seguindo os protocolos sanitários estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e enviaram ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Campinas (SP), referência nacional na análise de influenza aviária.
Até o momento, não foram observadas alterações comportamentais ou clínicas em outras aves e animais do zoológico. No entanto, a manutenção da interdição é considerada essencial para garantir o controle epidemiológico e a segurança sanitária da fauna local.
Primeiro caso
O primeiro caso de gripe aviária no DF foi confirmado em 3 de junho, após um irerê (espécie de pato) ser encontrado morto dentro do Zoológico de Brasília. A ave, neste caso, não fazia parte do plantel. Um pombo, que também foi achado sem vida nas dependências do Zoo, teve a contaminação descartada.