A Grande Rio continua sendo alvo de críticas após a escolha de Virginia Fonseca como substituta de Paolla Oliveira à frente da bateria da agremiação. E, após Patrícia Ramos opinar sobre o caso e detonar a influenciadora, o diretor da agremiação, Hugo Gross, resolveu reagir.
Durante um bate-papo exclusivo com a coluna Fábia Oliveira, o ator, que também é presidente do Sindicato dos Artistas, rebateu as falas da apresentadora; negou que ela seja atriz, como anunciado na legenda do PodShape, comandado por Juju Salimeni e o noivo, Diogo Basaglia; e ainda a chamou de “esnobe e mal-informada”.
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“Como diretor da Grande Rio, onde estou há muitos anos, digo que ela está muito mal-informada. A escola não cobra fantasias de ninguém, nem dos menos favorecidos. Ela dá a fantasia”, começou ele.
Carnaval não é religião
Durante a conversa, Hugo Gross afirmou que a escola respeita a todos, seja qual for seu status: “É uma tônica da Grande Rio, onde todas as pessoas, de qualquer nível de classe social ou etnia, são extremamente bem respeitadas. Inclusive, pessoas grandes e esnobes como essa senhora”, disparou.
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Patrícia Ramos detona escolha de Virginia para Rainha de Bateria
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Patrícia Ramos
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Hugo Gross
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Hugo Gross
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Hugo Gross posa na quadra da Grande Rio
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Hugo Gross posa com a bandeira da Grande Rio
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Em seguida, diretor rebateu as declarações de Patrícia Ramos sobre religião: “Ela querer dizer que Carnaval é uma religião, é o absurdo do absurdo. É por isso que as pessoas têm seguidores, porque falam o que querem. Ela disse que é uma religião porque fala de orixá”, disse, antes de completar:
“Ora, eu sou adepto do Candomblé e Carnaval é outra linha. Quer dizer que se eu for falar dos muçulmanos, eu vou ser muçulmano? Não tem coerência o que ela está dizendo”, afirmou.
Pioneirismo na Marquês de Sapucaí
Logo depois, o ator apontou algumas atitudes pioneiras da agremiação: “A Grande Rio é uma escola de ponta que cresceu e tem o direito normal e legal de escolher quem ela quiser pra ser madrinha de bateria, inclusive fomos a primeira escola a colocar um ‘padrinho’ de bateria, o Zé Reinaldo e depois foi o David Brazil”, recordou.
E prosseguiu: “A Grande Rio tem excelentes profissionais, gabaritados, e sabe muito bem que ela escolhe. Ela tá dizendo que está no ar-condicionado da casa dela, tô achando que ela tá querendo que alguém a peça pra desfilar numa escola de samba”, debochou.
Polêmicas rendes na web
Hugo Gross aproveitou também para falar sobre o comportamento de se envolver em polêmicas para chamar a atenção: “Infelizmente, as pessoas têm que detonar alguma coisa pra enaltecer. Diz que a internet gosta disso. E é muito feio da parte dessa senhora, Patrícia Ramos, querer manchar uma escola de samba de tradição, que abraça todas as pessoas que lá chegam”, analisou.
O ator ainda mandou um recado para Patrícia Ramos: “Cada um tem o que merece, brilho, estrela. Vamos respeitar o Carnaval carioca e a religião, independentemente de qual seja sua filosofia”, pediu.
Patrícia Ramos “não é atriz”
Ao analisar as declarações da apresentadora, o diretor da Grande Rio aproveitou para rebater a descrição feita no vídeo do podcast, que afirmou que a entrevista é atriz.
“Digo categoricamente, como presidente do sindicato (Sated-RJ), ela não é atriz. Ela apareceu no sindicato com um registro, dizendo que era atriz, que estavam escalando ela e precisava tirar o documento. Extremamente esnobe”, detonou.
No fim, ele foi além: “Perguntei sobre o documento, ela mostrou e era de figurante. Ela é figurante. Nada contra a categoria, que é maravilhosa e defendemos com unhas e dentes, mas ela não é atriz. Tanto que já foram negados dois pedidos para ela participar do Vai Que Cola, da TV Globo”, encerrou.