Um idoso de 82 anos foi preso duas vezes em menos de 24 horas por crimes sexuais. Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso, ele foi preso na noite dessa segunda-feira (16/6) após supostamente estuprar uma criança de nove anos. Em audiência de custódia, nesta terça (17/6) ele importunou sexualmente uma policial penal e foi preso em flagrante outra vez.
O caso teve início em uma escolinha de futebol no Bairro Cidade Alta, em Cuiabá, onde a primeira vítima estava com a mãe e os dois irmãos. Quando acabaram os jogos, as crianças foram a uma lanchonete e a menina se afastou para brincar com uma coleguinha de dois anos.
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Minutos depois, ela retornou chorando e reclamando de dor, dizendo ter sido abusada sexualmente por um idoso. A mãe acionou os proprietários do local imediatamente e informou que registraria um boletim de ocorrência.
A Polícia Militar foi até a escolinha, mas o idoso já não estava no local. Os proprietários do local ligaram para os familiares do idoso, que retornaram com ele e em posse de alguns documentos, alegando que o suspeito sofre de mal de alzheimer e tem a esposa, de 75 anos, como curadora.
Todos foram encaminhados para o Plantão 24 Horas de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual Conta a Mulher, onde o idoso foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável.
A criança passou por escuta especializada, relatou o que sofreu e disse, ainda, que temeu que o suspeito fizesse algo com a criança mais nova.
Reincidente
Nesta terça-feira (17/6), ao ser encaminhado para passar por audiência de custódia no Fórum da Capital, o homem cometeu um novo crime.
Enquanto estava custodiado na Coordenadoria de Custódia de Cuiabá, ao ser questionado se achava que era certo o que havia feito com a criança, ele importunou a policial penal com palavras de cunho sexuais.
Diante disso, ele foi detido em flagrante novamente, dessa vez por importunação sexual, “art. 215-a. praticar contra alguém, e sem a sua anuência, ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”.
A delegada Carla Evangelista representou para que a prisão em flagrante seja convertida em preventiva e aguarda decisão da Justiça.