O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que Tabata Amaral (PSB-SP) não será a relatora da CPMI do INSS, que investigará as fraudes bilionárias que lesaram aposentados e pensionistas.
Tabata Amaral foi indicada pelo governo para relatar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, mas seu nome enfrentou forte resistência da oposição, que argumentou que, na função, a parlamentar atuaria para blindar Lula e políticos de esquerda.
O presidente da Câmara, Hugo Motta
Marina Ramos / Câmara dos Deputados2 de 4
PF faz busca por carros de luxo do Careca do INSS
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 4
A deputada federal Tabata Amaral
Reprodução/TV Globo4 de 4
Carro apreendido durante ação da PF em endereço ligado ao Careca do INSS
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Em reunião na casa do líder da oposição, Zucco (PL-RS), Motta indicou que o relator não será nem Tabata nem o bolsonarista Coronel Chrisóstomo (PL-RO), nome defendido pela oposição.
O presidente da Câmara disse que escolherá um deputado de centro para ficar responsável pela produção do relatório envolvendo os desvios no INSS.
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À coluna, Zucco informou: “Hugo Motta disse que a relatoria não será chapa branca. Um grande nome que trabalhamos para assumir a relatoria é Evair Vieira de Mello (PP-ES). É uma alternativa ao Coronel Chrisóstomo, caso não seja possível indicar alguém do PL”.
Nesta terça-feira (17/6), o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), leu o requerimento e criou a CPMI do INSS. Agora, os líderes partidários deverão indicar os integrantes da comissão.