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    Israel: ataque ao Irã destrói relógio que contava fim do Estado judeu

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    Tendo como alvo a sede da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC), Israel voltou a lançar ataques aéreos contra o país, nesta segunda-feira (23/6), com “intensidade sem precedentes” ao “coração de Teerã”, capital do Irã.

    De acordo com o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, entre os alvos estavam o quartel-general de Basij, a Prisão de Evin, “para presos políticos e opositores do regime”, o relógio da Destruição de Israel, localizado na Praça Palestina, e o quartel-general de segurança interna da Guarda Revolucionária.

    “Para cada tiro disparado na retaguarda israelense, o ditador iraniano será punido e os ataques continuarão com força total”, escreveu Katz na rede social X. “Continuaremos trabalhando para defender a retaguarda e derrotar o inimigo até que todos os objetivos da guerra sejam alcançados.”

    O relógio da Destruição de Israel foi inaugurado em 2017, durante o Dia de Quds. Ele era programado para fazer a contagem regressiva de 8.411 dias, em referência a uma declaração do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, em 2015. Na fala, ele previa o fim do Estado judeu para 2040.

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    Apesar de Israel alegar que destruiu o relógio, o canal de notícias semioficial iraniano Mehr publicou um vídeo que teria sido feito nesta segunda, após o bombardeio, com a contagem regressiva ainda funcionando.

    Os ataques desta segunda também danificaram a prisão de Evin, a sede da Basij em Teerã — que, segundo a organização, “serve como uma das bases de poder do IRGC e é responsável, por fazer cumprir o código islâmico e denunciar civis que o violam às autoridades —, e o Corpo de Alborz — que os militares israelenses dizem ser responsável por proteger diversas cidades na província de Teerã de ameaças e preservar a estabilidade do regime, juntamente com a inteligência das forças de segurança interna iranianas e a polícia de segurança geral.

    Enormes nuvens de fumaça cobriram partes da cidade.

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    Entre as áreas atingidas na capital estão a Rua Jordan, um bairro rico e densamente povoado, e a Universidade Shahid Beheshti. Até a última atualização desta reportagem, não havia informações sobre o número de feridos em decorrência dos novos ataques à capital iraniana.