O Exército de Israel divulgou, na madrugada deste sábado (21/6), um vídeo que mostra Behnam Shahriyari, chefe da Guarda Revolucionária do Irã, sendo morto pelas forças israelenses. De acordo com o Exército, o comandante foi “eliminado dentro de seu veículo”.
Veja:
Nas imagens, é possível ver o momento em que um míssil é direcionado ao carro e, em seguida, disparado. O carro explode.
Conflito Israel x Irã
- A troca de ataques entre os dois países começou na madrugada do último dia 13/6, quando as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma ofensiva contra o centro do programa nuclear iraniano e contra líderes militares de Teerã.
- O governo iraniano reagiu com ataques de retaliação poucas horas depois, aumentando o risco de um conflito mais amplo na região.
- A mídia estatal do Irã diz que mais de 430 pessoas morreram e 3.500 ficaram feridas desde o início dos conflitos.
- O governo de Benjamin Netanyahu afirma que os bombardeios têm como principal objetivo impedir o avanço do programa nuclear do Irã, que o governo considera uma ameaça direta à sua segurança.
- A rápida escalada e a intensidade dos ataques reacenderam o temor de que o confronto evolua para uma guerra de grandes proporções no Oriente Médio, principalmente com a possibilidade de entrada dos EUA no conflito.
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Em um comunicado, o Exército alegou que caças da Força Aérea de Israel (IAF) atacaram e eliminaram Behnam Shahriyari, comandante da Unidade de Transferência de Armas da Guarda Revolucionária do iraniana.
“Shahriyari foi eliminado dentro de seu veículo a mais de 1.000 quilômetros do Estado de Israel, enquanto viajava pelo oeste do Irã”, informaram as forças israelenses.
Segundo eles, Shahriyari era responsável por todas as transferências de armas do regime iraniano para seus representantes em todo o Oriente Médio e atuou durante anos no armamento de diversas organizações terroristas, com o objetivo direto de avançar o plano do regime de destruir o Estado de Israel.
O falecido chefe colaborava com as organizações como o Hezbollah e o Hamas, além do grupo Houthi, fornecendo mísseis e foguetes, ainda segundo o Exército israelense.
“Além de liderar as transferências de armamentos, Shahriyari comandava a movimentação de centenas de milhões de dólares por ano para diversas organizações terroristas, utilizando suas conexões únicas na Turquia e no Líbano, por meio de uma rede de empresas de fachada, casas de câmbio e mensageiros”, divulgou o exército de Netanyahu.
O exército também alegou que “sua eliminação representa um duro golpe à capacidade das organizações terroristas que cercam o Estado de Israel de se reagruparem e se fortalecerem”.