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    João Guilherme sofre derrota na Justiça em ação contra marca de luxo

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    O ator João Guilherme, filho do cantor sertanejo Leonado, somou mais uma derrota no processo que move contra a Mercedes-Benz. O famoso teve um recurso de apelação negado pela 34ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo após acionar a marca de carros de luxo na Justiça por danos materiais e morais. O artista ainda pode recorrer.

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    Apelação negada

    Para quem não lembra do caso, aqui vai um refresco: João Guilherme alegou na ação que, sem nenhum aviso ou sinal de problemas mecânicos, o veículo em questão ficou completamente parado e exposto em uma via de grande circulação. Além disso, a peça de reparação do veículo seria orçada em mais de R$ 800 mil – mais cara que o próprio veículo, avaliado em R$ 360 mil.

    Na decisão do desembargador Rômolo Russo, publicada no dia 6 de junho, aponta que João Guilherme se desfez do carro, um Mercedes-Benz modelo GLE400 CO, “impossibilitando a realização de prova técnica” ao vender o veículo após os problemas.

    Provas inviáveis

    “O autor, verificando a existência de supostos prejuízos de ordem material e moral, não se precaveu e realizou a prova necessária a fim de imputar a responsabilidade à ré. Ao revés, vendeu o bem, impossibilitando a realização de prova técnica”, diz um trecho da decisão, divulgado pelo colunista Peterson Renato.

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    “O autor optou por vender o veículo por valor, ao que tudo indica, abaixo do mercado, e tornou inviável a prova de suas próprias alegações, quais sejam, que o problema teria se dado por vício de fabricação e que o veículo teria perdido valor de mercado em razão da troca do motor”, escreveu o desembargador.

    Com o recurso negado, o artista terá de pagar 13% de honorários advocatícios e as custas processuais aos advogados da empresa. Ele ainda pode recorrer.

    Relembre

    O problema envolvendo o carro de João Guilherme teria ocorrido em abril de 2023, na Avenida Rachel de Queiroz, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. No processo, o ator alega que o veículo iniciou uma desaceleração que provocou a sua parada total, mantendo apenas a parte elétrica em funcionamento.

    O artista pedia uma indenização por danos materiais no valor de R$ 236 mil e R$ 104 mil referentes a desvalorização do automóvel na venda realizada, além de uma uma indenização por danos morais de R$ 50 mil. O valor total da causa estava em R$ 390 mil.