A Prefeitura de Jundiaí confirmou, nesta sexta-feira (27/6), o primeiro caso de chikungunya neste ano. O município recebeu a confirmação da doença em 16 de junho. Atualmente, há 10 casos suspeitos a cidade, conforme boletim epidemiológico.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica (VE), a vítima contraiu a doença em Mato Grosso. A paciente é uma mulher de 66 anos.
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O que é a chikungunya
A chikungunya é uma arbovirose marcada por febre de início súbito, geralmente acima de 38,5ºC, dores intensas nas articulações e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue.
Com origem na língua makonde, o nome da doença significa “aquele que se dobra” em referência à postura encolhida assumida pelas pessoas afetadas.
Sintomas
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), todo indivíduo que apresentar dois dos seguintes sintomas devem procurar imediatamente avaliação médica:
- Febre;
- Dores intensas nas articulações;
- Edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa);
- Dor nas costas;
- Dores musculares;
- Manchas vermelhas pelo corpo;
- Prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
- Dor de cabeça;
- Dor atrás dos olhos;
- Conjuntivite não purulenta;
- Náuseas e vômitos;
- Dor de garganta;
- Calafrios;
- Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).
O vírus foi detectado pela primeira vez no Brasil durante o segundo semestre de 2014, nos estados do Amapá e Bahia. Atualmente, todos os estados registram transmissão da doença.
Em 14 de abril, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma vacina contra a chikungunya, o que abriu caminhos para que a doença seja erradicada no Brasil.