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    Justiça rejeita HC de Bruno Henrique em caso de apostas. Entenda

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    O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) rejeitou, na última terça-feira (3/6), o pedido de habeas corpus (HC) apresentado pela defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. O jogador foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por estelionato e fraude em competição esportiva.

    O pedido foi analisado pelo desembargador Demetrius Cavalcanti, da 3ª Turma Criminal do Distrito Federal. O Metrópoles teve acesso à decisão, na qual os advogados do jogador alegaram que a Justiça Estadual não era competente para processar a persecução penal, visto que o caso tem caráter transnacional e interestadual.

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    Para a defesa de Bruno Henrique, o inquérito sobre o suposto envolvimento do jogador em manipulação de resultados deveria ser analisado pela Justiça Federal do Distrito Federal.

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    Bruno Henrique, do Flamengo.

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    Jogador Bruno Henrique durante jogo

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    Bruno Henrique comemora com colegas

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    Bruno Henrique é jogador

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    Bruno Henrique é atleta do Flamengo

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    Jogador Bruno Henrique

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    Atacante do Flamengo Bruno Henrique

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    Bruno Henrique joga no Flamengo desde 2019

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    Jogador do Flamengo foi indiciado por estelionato e fraude em competições esportivas

    Paula Reis/CRF11 de 11

    Atacante é suspeito de forçar um cartão amarelo

    Gilvan de Souza/CRF

    “Entre os argumentos, destaca-se ainda o constrangimento ilegal decorrente da atuação da autoridade judiciária estadual, que autorizou medida invasiva (busca e apreensão do celular do paciente), expondo-o indevidamente na mídia, inclusive com violação de imagem de seu filho menor, além de não observar o devido respeito à competência jurisdicional, configurando vício de origem nos atos praticados”, alegou a defesa.

    O pedido de HC foi negado pelo desembargador Demetrius Cavalcanti.

    Bruno Henrique foi indiciado pela PF há um mês, como noticiou em primeira mão o Metrópoles. Além do jogador, outras 10 pessoas estão sendo investigadas por fraude em competição esportiva.

    Os investigadores encontraram no aparelho celular do irmão de Bruno Henrique troca de mensagens que comprometem o jogador e o colocam diretamente ligado ao esquema de apostas. O atleta foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva.

    A PF analisou 3.989 conversas no WhatsApp de Bruno Henrique, sendo muitas delas vazias ou apagadas — o que, para os investigadores, pode indicar que o atacante deletou parte dos registros.

    No entanto, os agentes apreenderam o celular do irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, e identificaram diálogos que mostram o envolvimento de Bruno Henrique no esquema para receber um cartão amarelo durante partida contra o Santos, em Brasília, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.