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    Líder diz que governo Lula começa CPMI do INSS “com vontade”

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    O senador Randolfe Rodrigues (PT-Al), líder do governo Lula no Congresso, detalhou, nesta terça-feira (17/6), a visão do governo acerca da criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar descontos irregulares em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O esquema foi revelado pelo Metrópoles.

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    O líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP)

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    Randolfe Rodrigues

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    O líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP)

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    O líder do governo Lula no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP)

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    O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), leu nesta terça-feira (17/6) o requerimento que permite a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). A sessão também apreciou uma série de vetos presidenciais e foi realizada de forma semipresencial, uma vez que ocorre na semana do feriado de Corpus Christi, na quinta-feira (19/6).

    Em conversas com jornalistas, Randolfe foi questionado se o governo Lula começava a CMPI “pressionado nas cordas”.

    “A gente tava com vontade louca dessa CPMI ser instalada. Vamos a ela, com toda vontade. Essa roubalheira do INSS só ocorreu, só foi descoberta, só ocorreu porque o governo anterior cancelou empresas de fachada para entrar no INSS. Essa roubalheira do INSS só foi descoberta porque o nosso governo, nossa Controladoria Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) que tem autonomia nesse governo fez a investigação e ocasionou as primeiras ações de busca e apreensão e eventuais prisões que possam vir a ter”, destacou o Senador.

    Apoio da base do governo à CPMI

    No caso da Câmara, 223 deputados assinaram o pedido da CPMI do INSS, dentre os quais 113 (50%) fazem parte de partidos da base do governo Lula. A sigla mais “rebelde” entre as que contam com ministérios na Esplanada é o União Brasil, com 35 adesões. O ranking segue com: PP (23), Republicanos (20), PSD (17), MDB (14), e PSB (4).

    No Senado, o índice de parlamentares de partidos com ministérios que contrariaram a orientação do Planalto e assinaram o pedido de CPMI é semelhante, 52%. Quem lidera o ranking de adesão governista é o PP, com 5 assinaturas. Em seguida, estão: Republicanos e União Brasil, com 4 cada; PSD (3); PSB (2) e MDB (1).

    “A CPMI se vier a contribuir com a investigação, ela será saudada por nós e nós vamos para a CPMI, deixa eu te dizer, vamos para a CPMI é com o time principal. Não vamos jogar com o time reserva, vamos com o time principal para que a investigação ocorra. Dou a quem doer, chegue onde tiver que quer chegar, custe o que custar”, afirmou Randolfe.