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    Líder do PT reage a críticas e cobra que Itamaraty atue contra Eduardo

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    Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) reagiu às críticas de uma ala do governo Lula a ele, por ter tomado a iniciativa de denunciar o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

    Em conversa com a coluna, Lindbergh rebateu as críticas dos interlocutores de Lula sobre sua ação e cobrou que o Itamaraty haja para neutralizar o filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    3 imagens"Nós temos mais de 600 manifestações do Eduardo Bolsonaro", diz LindberghO líder do PT na Câmara, Lindbergh FariasFechar modal.1 de 3

    Ele também disse que vai fazer um pedido de bloqueio de bens do Jair Bolsonaro, pois, segundo o parlamentar, o pai ajuda a sustentar o filho nos EUA

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    “Nós temos mais de 600 manifestações do Eduardo Bolsonaro”, diz Lindbergh

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    O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias

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    “Quem é esse gênio que está no Palácio que falou isso? Será que não consegue ver um palmo à frente do nariz? O que está acontecendo é muito grave: um ataque ao Brasil, um ataque a uma instituição democrática, o Supremo. Acho, inclusive, que isso vai ter consequências nas nossas relações. Estamos pegando para a gente uma importante bandeira, que é a defesa do Brasil”, afirmou Lindbergh.

    O líder do PT defendeu que o Itamaraty se “posicione” e se “movimente” para impedir a “tragédia anunciada” geradas pelas ações de Eduardo Bolsonaro junto ao governo Trump.

    “O que eu peço é um bloqueio de bens de Jair Bolsonaro e que toda movimentação financeira seja identificada pelo Coaf. Queriam que a gente ficasse calado? Acho, inclusive, que o Itamaraty tem de se pronunciar e se movimentar, para impedir que essa tragédia anunciada, que vai ter consequências nas nossas relações diplomáticas, aconteça”, completou.

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    Críticas ao líder do PT

    Como noticiou a coluna, petistas próximos ao Planalto criticaram a iniciativa de Lindbergh de acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo Bolsonaro.

    Na visão dessas lideranças governistas, a ação do líder do PT na Câmara favorece o “palanque” de Eduardo para ser o candidato de Bolsonaro à Presidência nas eleições de 2026.